O novo acesso a Blumenau pelo prolongamento da Via Expressa terá o primeiro trecho concluído no fim deste ano, mas ele pode dar em lugar nenhum. O Estado ainda não sabe se os primeiros quilômetros de asfalto da nova SC-108 poderão ser conectados ao bairro Fidélis enquanto o viaduto da Rua Guilherme Scharf não estiver pronto.

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Problemático desde a assinatura da primeira ordem de serviço, em 2014, o prolongamento da Via Expressa de Blumenau foi retomado em 2021 com a promessa de avançar nos primeiros 3,2 quilômetros. O problema é que no meio do caminho está o viaduto da Guilherme Scharf, que foi contratado à parte e o processo atrasou.

Por isso, o asfalto será entregue em novembro, mas sem o elevado, que só ficará pronto em meados de 2023. Pelo contrato, a empreiteira responsável tem até março para concluir as obras, mas esse tipo de cronograma costuma sofrer prorrogações.

Na segunda-feira (13), em entrevista à Rádio Menina, o secretário de Estado da Infraestrutura, Thiago Vieira, disse que a liberação do primeiro trecho até a Guilherme Scharf ainda depende de avaliação.

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— Podemos até estudar, mas ainda não tomamos essa decisão. Vai depender se a gente consegue dar funcionalidade ao trecho — disse.

A prefeitura de Blumenau, responsável pela Rua Guilherme Scharf, ainda não foi procurada para tratar do assunto. Faltam cinco meses para o asfalto ficar pronto, pelo cronograma regular.

14 viadutos

Esse episódio do viaduto no Fidélis é uma amostra do quão tortuoso será o caminho de 15 quilômetros até a Vila Itoupava. Há outras 14 estruturas do tipo pendentes no contrato da Via Expressa de Blumenau, incluindo a duplicação do viaduto sobre a BR-470. Elas não foram incluídas no contrato das pistas com a empreiteira Cetenco e precisam de projetos em separado.

Será um desafio casar os cronogramas de modo a evitar novos atrasos.

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