A empreiteira responsável pela construção do viaduto da Rua Guilherme Scharf, no Bairro Fidélis, em Blumenau, desistiu da obra. Antes mesmo de pôr as máquinas para trabalhar, a Salver comunicou a Secretaria de Estado da Infraestrutura que, devido às altas nos preços de insumos, não poderia cumprir o contrato pelo preço previsto. Uma nova licitação terá de ser lançada, o que pode atrapalhar o andamento das obras do prolongamento da Via Expressa, a nova SC-108.

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O viaduto da Guilherme Scharf é parte do prolongamento, mas foi contratado numa licitação à parte. A Salver venceu a concorrência há dois anos, mas não pôde começar devido à paralisação das obras no restante da SC-108 — estas sob a responsabilidade da Cetenco Engenharia. A autorização do Estado para erguer a estrutura só veio em julho deste ano, junto com a ordem de serviço da Via Expressa, após quatro anos de paralisação.

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Como não se encontrou solução para reajustar o preço da obra, Estado e Salver negociam um rompimento amigável, segundo a Secretaria de Infraestrutura. Depois, será preciso recalcular os valores do orçamento e lançar outro edital para escolher a empresa substituta. O viaduto da Guilherme Scharf terá 73 metros de extensão por 24 metros de largura e a estimativa era de que custasse pouco menos de R$ 5,1 milhões. 

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A Cetenco está trabalhando justamente no trecho onde deveria estar sendo construído o viaduto. O primeiro trecho da Via Expressa, de 3 quilômetros, precisa ficar pronto até novembro do ano que vem. Segundo a empresa, o cronograma está sendo cumprido, apesar das chuvas das últimas semanas. Porém, sem a travessia da Guilherme Scharf, a continuidade do prolongamento estaria ameaçada.

Ou seja, o Estado precisa correr contra o tempo.

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