Num primeiro momento a CLAVE Capital, puramente, é uma credora da SAF Figueirense. O dinheiro entra na forma de empréstimo, como já trouxe aqui na visão de especialista de mercado.
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Conselho deliberativo do Figueirense aprova operações junto à Clave Capital
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Na reunião do Conselho Deliberativo, Eduardo Médicis, o representante da CLAVE apresentou a empresa como um fundo e explicou qual a responsabilidade na gestão da carteira. No caso do Figueirense, ele explicou a operação das debêntures e as fases de liberação do dinheiro e no que seria gasto.
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Depois, apresentou como seria a nova estrutura e o papel da CLAVE neste primeiro momento, que é de observador. De imediato, como já escrevi, realmente a CLAVE é efetivamente uma credora da SAF Figueirense e, como credora, ela não pode fazer parte da gestão.
A gestão segue sendo a atual, com as entradas de um executivo administrativo e um outro para o futebol, que serão decididos em comum acordo entre as partes. Os gestores vão entrar ao final da primeira semana de dezembro.
A partir do momento que ele faça os aportes seguintes, que são maiores que os R$ 9 milhões atuais (que entram agora até o final de novembro), a CLAVE tem a opção de converter as ações e aí assumir a gestão da SAF Figueirense.
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Esse ponto gerou alguma confusão na reunião do Conselho, porque o objetivo final dele é assumir a gestão, mas não nesse primeiro momento. Então para não haver conflito, a CLAVE só pode ser um observador.
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Em tempo, é bom deixar claro que o dinheiro que entra agora é carimbado e vai ser gasto no pagamento do ginásio Carlos Alberto Campos à prefeitura, no saneamento financeiro e operação corrente do clube. Se a SAF Figueirense descumprir isso agora, a CLAVE não libera os aportes seguintes.