A segunda escalação de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira, com o time projetado para a partida contra o Paraguai, tem o mesmo equívoco que terminou em demissão para Dorival Júnior: o esvaziamento do meio de campo.

Continua depois da publicidade

Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total

EXCLUSIVO: Os bastidores da permanência de Jair Ventura após proposta do Sport

Na derrota para a Argentina por 4 x 1 o meio de campo da Seleção era Joelinton e André. O time atuou com quatro atacantes, Raphinha “porrada neles”, Matheus Cunha, Vinicius Júnior e Rodrygo. Contra aquele meio de campo talentoso e compacto da Argentina, que tinha De Paul, Paredes, Mac Allister e Almada, foi um passeio, com quatro gols e um toque de bola de envergonhar a história da camisa amarela da Seleção.

Marta é convocada para Seleção Feminina na Copa América; confira a lista completa

Continua depois da publicidade

Ancelotti ensaia um time com Casemiro e Bruno Guimarães no meio e quatro atacantes, com Vini Jr., Raphinha, Martinelli e Matheus Cunha. Provavelmente a Seleção vai jogar num 4 4 2 quando estiver no momento defensivo, com Martinelli e Vini Jr. fechando os lados na segunda linha, e Raphinha e Matheus Cunha sobrando no ataque. Ou Raphinha fecha a direita, Martinelli a esquerda e Sobram Vini Jr. e Matheus Cunha no ataque.

Confira as imagens da estreia de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira

Quando estiver atacando, a formação vira um 4 2 4, chegando com os quatro na frente, mais o suporte dos volantes e o apoio dos laterais. Mas pra isso dar certo, tanto na defesa, quanto no ataque, é preciso estar muito compacto. O Paraguai não tem o mesmo talento que a Argentina, é claro, mas joga com pelo menos três jogadores no meio de campo, preenchendo mais o setor.

Brasil empata com Equador na estreia de Ancelotti nas Eliminatórias da Copa

Organização defensiva e nada mais: a estreia de Ancelotti na Seleção Brasileira

O meio de campo esvaziado é um problema e Carlo Ancelotti sabe bem disso, pois teve essa mesma dificuldade no Real Madrid durante a temporada por motivos parecidos, depois da saída de Toni Kroos. O que vai estar em jogo hoje, com essa formação, além dos pontos que podem garantir a vaga na Copa, é a capacidade do italiano de mobilizar o time para cumprir as questões táticas, jogando sem a bola, e compactando sempre, seja no ataque ou na defesa.

Continua depois da publicidade

Leia mais notícias do Esporte no NSC Total

A escalação da Seleção não foi confirmada por Carlo Ancelotti na coletiva, mas está projetada pelos colegas jornalistas que cobrem a Seleção Brasileira. Tem Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alex e Alex Sandro; Casemiro e Bruno Guimarães; Raphinha, Matheus Cunha, Vini Jr. e Martinelli, saindo Raicharlison, Gérson e Estevão.