Faltou muito à Seleção Brasileira na estreia do técnico italiano Carlo Ancelotti. Na realidade, faltou jogar. A Seleção foi frágil com a bola nos pés. Com muitos erros de passe, pouca presença de meio de campo e quase nada no ataque, tirando algumas jogadas individuais de Vini Jr.
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Ancelotti faz a estreia na Seleção Brasileira entre a esperança e o fracasso
O empate com o Equador mostrou uma Seleção ainda sem confiança, errando bastante e pouco agressiva.
O primeiro tempo já apresentava um Brasil mais cauteloso. A Seleção Brasileira procurava se escorar numa segurança defensiva e na compactação da equipe, que estava postada num 4 1 4 1, com Casemiro entre as duas linhas de quatro. E o time se defendeu bem, mesmo sofrendo mais no lado direito, que o Equador buscava explorar. Estevão ajudava pouco e Vanderson muitas vezes ficou sobrecarregado.
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Confira as imagens da estreia de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira
Na frente, Richarlison foi o ponto fraco. O camisa 9 não conseguia dominar os passes que vinham de trás e muito menos dava sequência a qualquer jogada. Muito pelo contrário, quando a defesa desafogava a pressão, achando um bom passe, Richarlison errava o domínio e o Equador vinha de frente com a bola nós pés. Mesmo contando com a simpatia de Ancelotti, Richarlison mostrou que sua escalação e até convocação foi um equívoco.
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As prováveis mudanças na escalação da Seleção Brasileira na estreia de Carlo Ancelotti
O segundo tempo não teve nada muito diferente, mesmo com as mudanças que demoraram a ocorrer. Ancelotti arriscou pouca na sua primeira partida no comando da Seleção Brasileira. Os destaques individuais foram o zagueiro Alex, uma ótima novidade, e o retorno de Casemiro, que fez um papel importante de marcação, organização e liderança.
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Ancelotti tem muito por fazer na remontagem da Seleção. Ainda tem que conhecer os jogadores, reações em campo e combinações de características. A opção agora foi organizar a defesa. Era uma necessidade e nesse ponto a seleção foi aprovada.
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