O Avaí, mais uma vez, fez um grande jogo. Principalmente, um grande primeiro tempo. Mesmo derrotado de virada, no final do jogo, saiu aplaudido de campo pelo seu torcedor que cantou orgulhoso do time nas arquibancadas da Ressacada.
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O primeiro tempo foi quase que impecável. Uma marcação muito forte e muito intensa no campo de ataque, sem deixar o Flamengo à vontade na saída de bola e no meio. A bola parada levava sempre perigo ao gol do goleiro Santos. Foi assim no gol de William Pottker, que foi mal anulado pela arbitragem, com auxílio do VAR. Erro grave de Raphael Claus, árbitro Fifa e da Copa do Mundo 2022, do final do ano.
A entrada de Natanael na linha de frente, na escalação inicial do Avaí, foi um grande acerto do técnico Eduardo Barroca. Junto com Bissoli, Pottker e Bruno Silva, Natanael ajudou a fazer a pressão inicial na saída de bola adversária. Funcionou muito bem e é uma solução na equipe para a sequência do campeonato.
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O segundo tempo foi diferente. O Flamengo se abriu, colocando Everton Cebolinha como um homem a mais no ataque. E mesmo com o Avaí pulando a frente no placar, a bola passou a ser rubro-negra. O Flamengo empatou rápido e passou a ter muitas chances pra virar. O Avaí já não tinha a mesma intensidade.
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A entrada de Jean Pyerre não foi boa para a equipe. O meio de campo passou a dar espaços nas costas, com liberdade para o craque adversário, o uruguaio Arrascaeta, criar as jogadas para Pedro e Gabigol. Vladimir salvou três vezes antes do gol da virada.
O resultado foi bem entendido pelo torcedor, que soube reconhecer um time competitivo e que se entregou em campo, encarando bem o Flamengo. Um reflexo do que foi o turno do Avaí na competição. Um Avaí forte na Ressacada, que cria um ambiente com a energia da torcida e que entrega muito no jogo a jogo. O trabalho está bem-feito. Mesmo com a derrota é preciso reconhecer.