Criciúma e a largada do Brasileirão: objetivos x realidade atual

Acabou o Catarinense! A festa fica pra trás. O Criciúma vai começar o grande desafio do ano que é o Brasileirão. A largada da Série A acontece neste final de semana e o Tigre joga em casa contra o Juventude. No outro final de semana começam Série B e Série C.

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O objetivo do Tigre é permanência. Depois de 10 anos, o Criciúma vai voltar a jogar a elite do Brasileirão. E a meta tem que ser se firmar na elite, para permanecer por mais de uma temporada e poder crescer ainda mais como clube. A realidade atual do time bicampeão catarinense é compatível com o objetivo. Mas há problemas.

Criciúma tem problemas e trunfos para o Brasileirão

O Time de Claudio Tencati precisa acrescentar força e velocidade no ataque, algo que não teve no Catarinense e, inclusive, foi visto na final contra o Brusque. Sem uma alternativa de contra-ataques, a equipe sofreu demais com a pressão do Quadricolor e pode sofrer muito mais contra os poderosos do futebol brasileiro.

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Outra questão é a intensidade e a marcação no meio de campo. O Tigre tem um meio bastante técnico, mas em muitos jogos não vai ser o dono da bola para colocar essa qualidade em prática. Se não tiver mais força de marcação no meio, vai ter problemas. É trabalho para o departamento de futebol do Tigre nas contratações e e para o técnico Claudio Tencati nos ajustes.  

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Os trunfos do Criciúma no Brasileirão, na luta dos objetivos x realidade atual, são a confiança atual do time, que vem conseguindo os resultados há três anos, e a sequência de trabalho do grupo com o técnico Tencati, que está no clube desde 2021.

Confira os escolhidos da coluna para a Seleção do Catarinense 2024:

Técnico Claudio Tencati, Criciúma. O comando firme do time bicampeão (Foto: NSC TV, Reprodução)

Goleiro Matheus Nogueira, Brusque. Foi uma das referências da equipe no vice-campeonato (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Lateral Claudinho, do Criciúma. Talento e versatilidade. Um dos grandes do campeonato (Foto: Celso da Luz, Criciúma)

Zagueiro Rodrigo, Criciúma. Liderança do início ao fim do campeonato (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Zagueiro Wallace, Brusque. Foi o grande comandante de uma defesa muito forte e eficiente (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Lateral Alex Ruan, Brusque. Na primeira ou na segunda linha carregou o Brusque para a grande final como destaque nas semifinais contra o Avaí (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Volante Rodolfo Potiguar, Brusque. É o jogador referência máxima do Brusque. Na final mais uma vez foi destaque (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Meia Giovanni, Avaí. Nos bons momentos do Avaí foi ele que desequilibrou (Foto: divulgação Avaí FC)

Meia Fellipe Mateus. O craque do campeonato. Foi o ponto de equilíbrio do time do Criciúma nos momentos mais complicados (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Meia Marquinhos Gabriel, Criciúma. Foi o craque da primeira fase da competição. (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Atacante Éder, Criciúma. Um líder, uma referência. Um tricampeão catarinense como ele mesmo lembra – 2005, 2023, 2024 (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Atacante Gabriel Poveda, Avaí. Está no time como o artilheiro do campeonato (Foto: divulgação, Avaí FC)

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