A derrota de 6 x 0 do Criciúma para o Bragantino, na Copa do Brasil, é mais do que um alerta na temporada ruim que o time vem fazendo. O placar elástico chega como um ameaça real de que o pior ainda pode acontecer.

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Como vai ser o Criciúma com Eduardo Baptista

E isso está visível na tabela da Série B, com o péssimo aproveitamento do Criciúma, 25%, e apenas uma vitória em oito jogos. O Criciúma, neste momento, 16º colocado, está no bloco dos times que apenas lutam para não cair para a Série C. Isso seria um desastre na história recente do Criciúma – voltar à Série C depois de tanto lutar para sair de lá e depois de ter frequentado a elite novamente.

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O que falta ao Criciúma no momento é comando forte, é focar em resolver o problema do futebol, é tomar decisões que são duras, mas que precisam ser tomadas. O clube se perdeu após a renúncia do presidente Vilmar Guedes e parece estar à deriva.

Zé Ricardo, o técnico que não chegou no Criciúma

Eduardo Baptista é um excelente técnico e vem de duas temporadas muito boas no Novorizontino. O executivo Ítalo Rodrigues também é um bom profissional. Quando Zé Ricardo foi demitido e Baptista estava para chegar escrevi:

O técnico que for contratado vai ter que ser muito mais que um técnico de time. O Criciúma precisa de um profissional experiente e com força para blindar e comandar o grupo. Que possa suportar as tensões internas, que são muitas. E que consiga trabalhar na turbulência, que vai permanecer, pelo menos até o final deste ano.

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Agora a turbulência aumentou. Para sair do problema o comando tem que ser muito forte. O Criciúma precisa de uma força-tarefa para dar respaldo ao treinador e ao trabalho dele. Não vai adiantar queimar Eduardo Baptista e trocar mais uma vez. O grupo é que precisa de mudanças. O Criciúma está jogando por jogar, como se fosse sempre um fardo pesado encarar a próxima partida, a próxima disputa. Contra o Bragantino a atuação foi vergonhosa.