Quando no futuro, alguém lembrar da passagem do técnico Zé Ricardo pelo Criciúma, no início de 2025, certamente vai ser uma vaga lembrança. Foi um trabalho que simplesmente não marcou com resultados e que não deixa heranças.
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Zé Ricardo não deve continuar no comando do Criciúma
Mas é claro que a responsabilidade sobre isso não é somente de Zé Ricardo. Outro dia escrevi que o Criciúma havia montado um time para o Estadual e remontado esse time que não deu certo no Catarinense na virada para a Série B, que a direção ainda vivia uma transição que parece eterna após a renúncia de Vilmar Guedes no final do ano passado, e que o Departamento de Futebol também já havia sido trocado. Portanto só faltava ele mesmo, Zé Ricardo, que seria o próximo se o time não começasse a vencer.
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Confira imagens do Criciúma sob o comando de Zé Ricardo
Não demorou muito! Com um início bastante fraco na Série B, Zé Ricardo se foi do Criciúma e não deixa saudades. Não deu minimamente uma consistência à equipe. Uma hora era com três zagueiros, outra hora era com três atacantes, ou mais marcação no meio de campo, ou time mais solto… ele ainda procurava uma formação, algum padrão, e questionado sempre relativizava isso como na coletiva derradeira, na derrota para a Chapecoense, jogo em que o Criciúma foi dominado. “Essas perguntas sempre aparecem quando o resultado não vem”.
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Nessa transição, o Criciúma não pode errar. O técnico que for contratado vai ter que ser muito mais que um técnico de time. O Criciúma precisa de um profissional experiente e com força para blindar e comandar o grupo. Que possa suportar as tensões internas, que são muitas. E que consiga trabalhar na turbulência, que vai permanecer, pelo menos até o final deste ano.