Na entrevista coletiva de quinta-feira, o presidente do Avaí Júlio Heerdt, justificou as permanências de Eduardo Freeland e Enderson Moreira com expressões como “confio no trabalho deles” e “constatei que essa dupla teve sucesso em outras temporadas, em outros clubes”.
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São argumentos de quem deixa em segundo plano uma análise mais criteriosa do insucesso da dupla Moreira e Freeland na temporada 2024 no Avaí, mas ao mesmo tempo confia que dando tempo de trabalho aos dois os resultados vão aparecer.
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Mas desde a coletiva da semana tenho trabalhado ouvindo fontes de dentro do clube e próximas à diretoria para tentar entender o que mais poderia estar por trás da decisão.
Manutenção de Eduardo Freeland no Avaí é a aprovação do erro
É não é que exista um motivo misterioso para a permanência de Freeland e Enderson no Avaí, mas havia uma desconfiança bem simples: que o alvo do presidente seria o técnico Enderson Moreira e que para garantir o treinador era preciso manter o diretor. Há mesmo uma sintonia e uma reciprocidade entre os dois profissionais.
Confira imagens do Avaí de Enderson Moreira e Eduardo Freeland em 2024
E nas conversas ouvi algumas frases que vão ao encontro dessa “tese”. Duas delas vão no sentido daquilo que muitos imaginam: “ele tem uma convicção de manutenção ao máximo de um trabalho” e “ele está encantado com o trabalho do Enderson Moreira e acredita que Freeland e Enderson montam essa equipe (que o Avaí precisa)”.
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Ou seja, o presidente do Avaí quer manter Enderson Moreira e para isso bancou Eduardo Freeland, mesmo com todo o desgaste do executivo e com os desgastes e perdas políticas que o próprio dirigente pode ter.