Um primeiro tempo mais amarrado, um segundo tempo mais solto e envolvente. O Brasil venceu a segunda partida na Copa do Mundo, está classificado para a segunda fase, mas ainda precisa se soltar mais, o que só tem ocorrido nos segundos tempos dos jogos.
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A dificuldade da partida contra a Suíça foi a mesma do jogo contra a Sérvia. Um primeiro tempo lento e um pouco burocrático, o que facilitava a tarefa dos adversários, mais postados na defesa.
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A escolha de Tite para o meio de campo não ajudou muito na criação. É o impacto natural de perder Neymar, um jogador agressivo, driblador e finalizador, para colocar Fred, que é muito bom, mas é um jogador mais tático, de preenchimento de espaços, marcação e distribuição.
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E Fred não estava numa noite inspirada. Mas foi a entrada de Rodrygo, no intervalo, que começou a soltar o futebol agressivo e criativo da Seleção. Como apoiador, fazendo uma boa dupla com Vini Jr. pelo lado esquerdo. Foi por ali que o Brasil começou a desmontar a defesa suíça.
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Em termos ofensivos, Vini Jr. foi o melhor jogador da partida. Muitos foram bem no jogo, inclusive os homens de defesa com atuação impecável, entre eles o autor do gol da vitória, Casemiro.
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O Brasil mais uma vez mostrou sua força. Mais uma vez o placar ficou abaixo da produção ofensiva do time. Poderia ter sido bem mais. No final, com Antony, Jesus, Rodrygo e Vini Jr. o time criou muitas chances.
A classificação antecipada é uma espécie de marcação de território. O Brasil mostra que não está na Copa para ser apenas um candidato ao título e sim lutar efetivamente por ele.
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