Ainda inédito no Brasil, o escritor argentino Juliano Adrían engrossa o rol mítico dos artistas sofredores que dão cabo da própria vida no auge da criatividade, a exemplo de escritoras como Alejandra Pizarnik, Sylvia Plath e Ana Cristina Cesar. Cometendo suicídio em abril de 1981, Adrián deixou um vertiginoso legado literário, centrado em temas gays e na cena underground de Buenos Aires, e está sendo redescoberto pela crítica argentina.
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Os registros de seus sonhos perturbados, tão imagéticos quanto sua poesia, chegam agora em tradução única do tradutor e curador Gabriel Contreras. É com base nesse percurso biográfico que a obra ‘Os Sonhos Perturbados’ pretende produzir um provocativo efeito de realidade no público leitor.
Os lançamentos da coletânea de sonhos de um autor fictício apresentado como pessoa real, estão marcados para dia 22 de setembro, a partir das 19h, na Fundação Hassis, e dia 26, às 17h, no Centro Cultural Veras, em Florianópolis.
Durante o evento, além da entrega gratuita de exemplares, serão realizadas leituras comentadas com Lucas de Oliveira Alves, Izabela Drozdowska-Broering e com o escritor e pesquisador Marcio Markendorf, que é responsável pelo projeto.
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