Uma campanha de conscientização sobre o crescente risco de contágio por Covid-19 em Joinville durante aglomerações de encontros entre amigos ou parentes será produzida pelo Conselho das Entidades de Joinville, formado por Acij, Acomac, Ajorpeme e CDL. A pandemia foi um dos principais assuntos da reunião realizada pelo grupo nesta quinta-feira (6).
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A iniciativa tem como base um alerta da Secretaria de Saúde: um dos maiores desafios da gestão da crise sanitária tem sido evitar aglomerações fora do trabalho, em momentos de folga, em finais de semana, em feriados. O slogan da campanha será “Faça a sua parte”, indicando que a superação da pandemia também passa por atitudes individuais.
O lançamento ocorrerá na primeira metade de agosto, em data a ser anunciada. A primeira fase da campanha terá artes para veiculação nas redes sociais. A iniciativa terá outras etapas, com novas peças de comunicação a serem criadas em conjunto com especialistas associados e com outros motes, como a importância de comprar de estabelecimentos comerciais e de serviços da cidade para aquecer a economia local.
As lideranças empresariais de Joinville vão promover essa campanha porque sabem que a crise sanitária ainda vai demorar meses para ser debelada. Também sabem que se os números de casos de novo Coronavírus, de mortes por Covid-19 e se a ocupação de leitos de UTI nos hospitais crescer para muito perto de 100%, persistentemente, o Poder público não terá o que fazer, a não ser fechar a cidade. Isso é tudo o que o prefeito UDo Dohler e os empresários não querem.
Daí, a importância da conscientização das pessoas para o momento grave que vivemos. Só pra lembrar, há três semanas, Joinville está na lista dos municípios catarinenses enquadrados na situação de estado gravíssimo em relação à pandemia.
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As falas dos dirigentes das quatro entidades dão o tom:
— Já trabalhamos os protocolos de segurança no ambiente de trabalho, já articulamos doações para reforçar o atendimento na rede pública de saúde e agora vamos focar a conscientização, a cidadania — define o presidente da Acij, Marco Antonio Corsini.
— É preciso manter nossas rotinas de trabalho, com todos os protocolos de segurança. Porém, não podemos promover festas e aglomerações em casa. Temos que pensar nos outros, em quem mora ou trabalha conosco. Se alguém não respeitar o distanciamento, todos podemos ter nossa saúde ou nossas fontes de renda afetadas — avalia o presidente da Acomac, Ivonei Arnaut.
— A situação na área da saúde é delicada. Contamos com o apoio de toda a comunidade para garantir a segurança e bem-estar de todos. Estamos comprometidos com a saúde das pessoas. Seguindo as orientações, poderemos preservar vidas e aquecer a economia para gerar mais emprego e renda — observa o presidente da Ajorpeme, Adael dos Santos.
— Sabemos que grande parte das contaminações ocorrem nos momentos de lazer e de convívio com familiares e amigos, fora do ambiente de trabalho, local onde segue-se os protocolos sanitários. Por isso, precisamos continuar evitando aglomerações e sair de casa somente em caso de necessidade — afirma o presidente da CDL Joinville, José Manoel Ramos.
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