A poderosa Federação das Industrias do Estado de Santa Catarina esta inquieta. E preocupada. A mais importante entidade empresarial catarinense diz que “o crescimento do risco de impedimento do governador gera insegurança no ambiente institucional, o que e negativo para a economia”. A Fiesc entende que o foco, agora, tanto do setor publico, como do privado, deveria estar concentrado “no enfrentamento da pandemia e na preservação da saúde dos catarinenses, bem como nas ações voltadas a estimular a retomada econômica”. O mundo politico de cabeça pra baixo sempre cria insegurança naqueles que tem negócios e/ou interesses vinculados aos que detêm o poder.

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O vácuo de poder e um problema para agentes econômicos. Eles precisam saber o que pensa e como age quem manda. A indefinição cria o quase vazio. 

Por isso, quanto antes essa situação se resolver, melhor. A questão central e a pergunta chave, desde ontem, e uma só: a quem deve o investidor se reportar para negociar investimentos e benefícios fiscais? Não há esse nome. Não há porque ninguém sabe como será o desfecho. Admitindo se que Carlos Moisés e sua vice percam os mandatos, o que vira na sequência?

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Uma eleição indireta, feita pelos 40 deputados estaduais. Ou, se Moisés renunciar pra não ser impedido, nova eleição direta.

O episódio que mancha a política catarinense nos mostra que a política não é para amadores.