Há eventos explicáveis, coincidentes ou inexplicáveis. Você pode escolher como definir o que segue, após ler um poema escrito há mais de 20 anos por uma menina de apenas 13 anos, em que ela pede a construção da paz no mundo. Um poema escrito há 20 anos, como se tivesse sido escrito hoje, quando encerrei o Jornal do Almoço da NSC TV com ele:
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Você faz a paz
"Procure uma posição confortável, acomode-se.
Fique em silêncio, feche os olhos, concentre-se.
Lentamente, respire fundo.
Relaxe, pense no mundo.
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Atinja o nível mais alto do pensamento.
Sinta o que falta aos seres humanos neste momento.
Analise a situação atual da humanidade.
E em como você pode colaborar, mesmo com pouca idade.
Imagine um mundo sem ira, sem ódio, sem inveja e sem maldade.
Só a honra de cada cidadão cumprindo seus direitos e deveres com serenidade.
Pense na paz em plenitude.
E em como alcançá-la, com certas atitudes.
É tão fácil e seria maravilhoso.
Qualquer um pode colaborar com um comportamento honroso.
Torne isso uma realidade.
Então verá que só assim a vida tem sentido de verdade.
Cumpra pelo menos você a sua parte e proporcione paz.
E em verá a felicidade que isso traz. "
Clarice Pacheco.
A jovem Clarice Pacheco nasceu no dia 17 de fevereiro de 1989 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, onde morou durante toda a sua breve vida. Sempre gostou de ler e escrever. Seu interesse pelos livros surgiu antes mesmo de aprender a ler, com quatro anos.
Era muito pequena quando começou a criar histórias. As primeiras, tinham apenas desenhos e curtos diálogos. Aos poucos foi elaborando textos mais longos em que ela própria construía os personagens, o enredo e as ilustrações.
Aos treze anos já possuía uma produção literária considerável. Escreveu poesias, histórias infantis, narrativas curtas e até uma breve novela juvenil. Deixou também uma narrativa inacabada.
Partiu em 2 de setembro de 2002. Após sua ausência os pais organizaram seus escritos em cinco obras póstumas: "Caderno de Poesias", "O Tempo de Cada Um", "Um Dia na Vida", "Um Amor de Cãozinho I I – Floquinho" e "Um Amor de Cãozinho II – Floquinho e Pluminha".
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Além de histórias e poesias, Clarice deixou muitos desenhos que retratam a dimensão de sua sensibilidade e talento. Com muito esmero, passava horas montando livros em miniatura, sobre assuntos diversos, com capa, índice e tudo o mais. Hoje, ela é reconhecida como a jovem escritora e poetisa gaúcha Clarice Pacheco.
À sua memória, nosso carinho e reconhecimento.