PEC
Ao fazer nesta quarta-feira (11) uma palestra no encerramento do ano da Loja Maçônica Cordialidade, o ex-senador Jorge Bornhausen fez previsões pessimistas sobre a tramitação da PEC paralela da reforma da previdência na Câmara dos Deputados. Afirmou que ela não deverá ser aprovada. A PEC paralela trata da reforma da previdência no Estados e Municípios e já foi aprovada no Senado.
Alega que a votação deve ficar para 2020, quando ocorrerão as eleições municipais. Constata que, em primeiro lugar, os governadores do nordeste, filiados ao PT, são contrários e não querem assumir. E há muitos deputados que serão candidatos ou que não vão assumir o desgaste politico-eleitoral.
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Bornhausen, que dirige o Centro de Estudos Políticos da Associação Comercial de São Paulo, fez uma análise sobre ao ano político, com restrições a algumas decisões do presidente Jair Bolsonaro e elogios aos ministros Paulo Guedes, Tereza Cristina e Tarcísio de Freitas.
O ex-governador também não acredita na aprovação da reforma tributária, pois há dois projetos distintos tramitando no Congresso Nacional, sem consenso, e que o governo até agora não apresentou sua proposta.
Ele fez projeções sobre as eleições municipais de 2020, dizendo que as redes sociais deverão exercer forte influência no eleitorado. E que os ventos da mudança continuarão soprando nas disputas municipais, mas com maior qualificação sobre os candidatos.
Sobre a eleição presidencial de 2022 manifestou clara simpatia pelo apresentador Luciano Huck, por suas ideias claras a respeito do sistema político, conhecimento da realidade brasileira e, sobretudo, pela prioridade que já vem dando a qualificação do ensino público fundamental.
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