Quem acompanha as redes sociais ou o site da prefeitura de Blumenau deve ter percebido que há alguns dias o número de casos confirmados de Covid-19 é diferente do número informado pelo governo do Estado. Em geral, a estatística daqui tem sido um pouco maior que aquela divulgada na capital.

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O que ocorre é que no início da crise a prefeitura tinha como base os dados divulgados pelo governo do Estado. Todas as amostras para os exames são enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis. É de lá que saem os resultados oficiais, com prova e contraprova. Incluindo os dados que são encaminhados ao governo federal e que são divulgados em nível nacional.

O problema é que, com a demanda em alta, a divulgação dos resultados tem demorado alguns dias. E esse tempo pode ser crucial na tomada de decisões importantes para melhorar o trabalho de conter a proliferação o novo coronavírus.

Por esse motivo a prefeitura resolveu contratar um laboratório da cidade para processar as amostras aqui colhidas. O resultado sai mais rapidamente, assim como as decisões.

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Os exames que são feitos pelo laboratório contratado pela prefeitura também são encaminhados ao Lacen, em Florianópolis, para que seja feita a contraprova. Só depois dessa análise do laboratório público é que o governo do estado considera o caso como confirmado.

Nós da NSC Comunicação optamos por divulgar os número repassados pelo governo do Estado. Com dito anteriormente, é de lá que saem os resultados com contraprova de todos os exames feitos nos municípios catarinenses.

O importante é deixar claro que não há erro nos números. No fim, a contagem é a mesma. O que muda é a velocidade com que cada laboratório processa os exames.

Exames na Furb

A Universidade Regional de Blumenau (Furb) já se colocou à disposição do governo estadual para analisar parte das amostras que hoje são encaminhadas a Florianópolis. A instituição de ensino tem equipamento e pessoal qualificado para processar os exames com os mesmos critérios do Lacen, obedecendo o que recomenda o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde.

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Por enquanto o Lacen diz que não há necessidade. Uma parceria semelhante já foi firmada com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Furb pode ser útil quando e se o governo federal enviar mais kit de exames e a demanda aumentar mais ainda.

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