A presença argentina na temporada de verão em 2026 em Santa Catarina será o dobro do registrado na última temporada, já considerada histórica e com um milhão de hermanos. Na próxima temporada a expectativa é que o litoral catarinense receba dois milhões de argentinos.

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— Segundo as empresas operadoras de turismo, na temporada passada (2025) estiveram aqui em Santa Catarina um milhão de turistas argentinos. Agora, para a próxima temporada, o que nós estamos ouvindo dos operadores de turismo nas feiras que participamos na Argentina é que esse número irá dobrar. A expectativa é de dois milhões de turistas argentinos no litoral catarinense no verão 2026 — afirmaram Juliano Pires, Secretário de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Inovação em Florianópolis e Renê Meneses, subsecretário de turismo da prefeitura, ao participarem do programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa, na quarta-feira (20).

Destinos mais procurados em SC

Invasão estrangeira

Os turistas estrangeiros vieram em peso para o litoral catarinense no verão 2024/2025. O maior destaque foi para os argentinos, que representaram 28,8% do total de visitantes desta temporada. Em seguida, aparecem os uruguaios (2,8%), paraguaios (2,3%) e chilenos (0,8%). Turistas de outras nacionalidades representaram 0,4%.

Se somados, os estrangeiros constituíram 35,2% dos visitantes. Trata-se do maior percentual entre todas as pesquisas já realizadas pela Fecomércio SC, publicadas desde 2013. Essa taxa é ainda maior em cidades como Florianópolis e Balneário Camboriú.

Na capital catarinense, por exemplo, os estrangeiros foram a maioria entre os visitantes nessa temporada, respondendo por 55%. Os argentinos foram os líderes e representaram 45,5% do total. Já em Balneário Camboriú, os argentinos representaram quase um terço dos visitantes (29,3%).

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— Também é preciso destacar que o turista argentino gastou cerca de 35% a mais do que a média dos demais visitantes. O câmbio está bastante favorável para eles. Isso fez com que víssemos cenas como aquelas de filas imensas de argentinos nas lojas de roupas e departamentos, por exemplo — destaca Hélio Dagnoni, presidente da Fecomércio.

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