Os funcionários do Hospital Regional de Araranguá (HRA) aguardam o resultado de uma audiência de conciliação marcada para esta tarde entre a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) para ver se haverá novidade em relação ao atraso dos salários na instituição. O encontro é às 15h30min no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Florianópolis.
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Os trabalhadores paralisaram as atividades há cinco dias, depois que o pagamento que deveria ser quitado no quinto dia útil não foi depositado. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) informou que se o dinheiro não entrar na conta, a intermediação do MPT é uma esperança para solucionar o conflito envolvendo o pagamentos dos cerca de 600 funcionários. O sindicato cobra ainda da gestora o repasse das férias de cerca de 200 trabalhadores estimado em R$ 700 mil já garantidos pela Justiça do Trabalho.
Enquanto isso, apenas 30% dos atendimentos previstos na lei estão sendo mantidos no hospital. O pronto-socorro segue atendendo urgências e emergências, somente com metade do efetivo em cada turno. A SPDM informou que aguarda o repasse de recursos da SES para o pagamento dos salários.
O governo do Estado afirma que repassou R$ 1,6 mil para os salários e que a organização social precisou pagar outras dívidas — com fornecedores, por exemplo — e agora depende de outros R$ 2,4 milhões para regularizar a folha. A SES diz que a Justiça concedeu uma liminar em novembro negando desequilíbrio financeiro nos hospitais e que os valores dos contratos com a SPDM estão sendo auditados.
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