A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirma nesta quinta-feira em publicação no Diário Oficial o novo contrato de gestão com a organização social que assumirá o Hospital Regional de Araranguá.

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A oficialização coloca um ponto final no contrato com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), atual gestora da instituição. Os atendimentos estão prejudicados há 11 dias por causa de uma greve e não há negociação prevista para ocorrer entre as partes.

A gestão da unidade deve passar para o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), que tem sede em Florianópolis e administra o Hospital Materno Infantil de Criciúma. O contrato é emergencial, ou seja, sem licitação e válido por seis meses. Há menos de um mês, o governo do Estado rompeu contrato com a SPDM por não ter cumprido a decisão liminar de manter o hospital funcionando por completo. Os funcionários pararam a maioria dos atendimentos porque não receberam os salários referentes a novembro e o décimo terceiro. O sindicato que os representa disse que eles só retornam a atender normalmente depois que o dinheiro for depositado. A SPDM informou que o déficit mensal atual do contrato é de R$ 706 mil e que as propostas de adequação do hospital de acordo com o orçamento não foram autorizadas pelo governo.

Ontem, dezenas de funcionários do hospital e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) aproveitaram a passagem da cúpula do governo do Estado pela região Sul na inauguração da Via Rápida para exigir uma resposta. Antes da solenidade em Criciúma, o vice-governador conversou com os trabalhadores e anunciou o rompimento com a SPDM. O governador Raimundo Colombo disse que a associação abandonou o Hospital Regional de Araranguá. Segundo ele, a gestão do Hospital Florianópolis, que é feita pela mesmo organização social, será analisada em outro momento. O vice-governador reforçou que os repasses à entidade estão em dia.

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