O primeiro jogo decisivo do Campeonato Catarinense 2022 entre Camboriú e Brusque foi bem disputado. Nada mais que isso. Costumo dizer que decisão não se joga bem, disputa-se e ganha-se. Então, estamos dentro do que é possível.
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Não encaminhou uma tendência capaz de nos revelar chances maiores de cada um. Manteve o favoritismo do Brusque com a vantagem de decidir a última partida em casa diante da sua torcida. Isso ganha jogo? Ganha sim, ajuda muito, a arquibancada transmite energia para o campo, emociona o jogador, transforma-o para o bem ou para o mal. Há os que sentem a pressão e se incomodam.
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A vantagem é do Brusque, que tem uma equipe levemente superior. Mas tudo são figurações que, em geral, nos desmentem na prática. O Brusque não terá Rodolfo Potiguar, que vive grande fase. Um belo jogador. Está fora do jogo mais importante do ano pelo terceiro cartão amarelo. Já o Camboriú não terá Wesley, o zagueiro artilheiro e o comandante do sistema defensivo do time.
Quem perde mais? Posições e estilos diferentes. Os substitutos vão nos dizer quem fez mais falta. Nem Waguinho Dias (Brusque) nem Luan Carlos abrirão a informação antes do jogo de sábado (2), às 16h30min, no Augusto Bauer, em Brusque.
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A estratégia a ser usada será decisiva: o Brusque jogará com a vantagem e da mesma forma que fez durante o Catarinense. O Camboriú aumentará sua intensidade inicial, como tem feito no campeonato. Na partida de sábado, porém, precisa buscar a vitória, pois é o único resultado que interessa ao time.
A decisão do Catarinense
O futebol catarinense mudou sua cara. De equilibrado passou a ser diferenciado com a chegada de duas equipes que ainda não estão no radar dos chamados grandes do nosso Estado. Esses grandes clubes catarinense, por sua vez, não chegaram na decisão deste ano.
> Faraco: “Camboriú e Brusque lutam muito, mas decisão fica para o Augusto Bauer”
Foi um desastre as campanhas de Avaí, Chapecoense e Joinville. O Criciúma, outro grande do futebol catarinense, nem participou da Série A do Catarinense deste ano – vai disputar a Série B.
A rigor, quem esteve um pouquinho melhor foi o Figueirense, justamente o que enfrentou maiores problemas administrativos e financeiros pelas gestões anteriores.
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Brasileirão
Agora, é se preparar para o campeonato nacional, que aliás estou achando os nossos representantes meio lentos. Avaí liberou o zagueiro Douglas, que estava fazendo exames médicos. Não passou. Está no mercado interno.
Uma notícia aqui, outra alí, e o Leão não fecha com ninguém. Trouxe um preparador físico do Rio, Felipe Capella, indicado pelo técnico Barroca. Liberou Jaelson Ortiz, considerado um dos melhores do país. O Avaí está mudando de cara, porém pouco ágil na formação de um novo time para a Série A.
Chapecoense, Brusque e Criciúma são os nossos representantes na Série B nacional. Dos três, o Brusque é quem tem o time formado. Precisa é reforçar.
O Figueirense renovou com seu principal jogador, Oberdan, mas está longe de ter o time para pensar na volta à Série B.
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Copa do Mundo
A sexta-feira (1º) será de grande expectativa no mundo inteiro. A partir das 13h, vamos conhecer os adversários da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar. No pote dois rondam Alemanha, Holanda e até a Polônia. Nossa! Ainda tenho dúvidas se já estamos prontos para o Mundial.