A esperança é a última que morre. Essa frase ouço desde garoto e nos dias atuais ela carrega um monte de dúvidas sobre sua validade. Esperança é quando se espera algo de positivo, dentro de uma ação forte e que possa trazer benefícios. No futebol a expressão tem passado à distância da realidade.

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No caso do Avaí e sua campanha deste ano na Série A do Campeonato Brasileiro, já não dá para o torcedor se agarrar a esta possibilidade. Alguns chegam a dizer que a esperança já morreu. Penso que devemos acreditar um pouco mais, enquanto ainda tiver a chance de sair de uma situação terrível na tabela de classificação.

A torcida parece ter jogado a toalha diante de tantos resultados ruins e do mal futebol que o time vem praticando. A troca de técnico, que parecia ser uma solução, não resultou em nada. O time até piorou.

O técnico Lisca parece sem força para reagir. Ele está meio perdido. Além disso, para o jogo de domingo (9), em Fortaleza, o atacante Muriqui, que vem sendo uma boa opção, nem foi relacionado. Novas alterações serão feitas, mas não há mais convicção no que está sendo feito.

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Perder a vaga na Série A nacional é um desastre técnico e financeiro para o nosso futebol. Tudo caminha para que, em 2023, Santa Catarina fique sem representante na elite brasileira.

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Interdição

Nesta sexta-feira (7), o Avaí recorreu da decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de punir o clube com a perda de um mando de campo, após o corte dos cabos de fibra óptica do VAR na partida entre Avaí e Atlético-GO.

A alegação é de que nenhum clube tem responsabilidade sobre os cabos de fibra ótica que alimentam o VAR. Uma empresa particular contratada da CBF tem esta responsabilidade e o Avaí considera um equivoco a punição sofrida.

Figueirense

A situação do Figueirense não é diferente. O time não subiu para a Série B, fruto de suas limitações, e agora festeja uma vitória diante do Hercílio Luz na Copa Santa Catarina.

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O Alvinegro salva o ano se ganhar a competição. De qualquer maneira, terá que partir para uma grande reformulação no elenco e, quem sabe, na comissão técnica.

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Catarinenses entram em campo

O Criciúma joga nesta sexta (7) contra o Náutico, de Recife, o último colocado da Série B nacional. Não pode haver tropeço, porque uma vitória levará o Tigre novamente a se aproximar do G-4, mantendo sua chance e esperança de acesso à elite. A bola rola às 19 horas no Heriberto Hülse, no Sul de SC.

Já no sábado (8), às 11 horas, será a vez da Chapecoense receber o Operário. O time do Paraná está na zona de rebaixamento e uma vitória dará uma boa respirada ao catarinense, que hoje ocupa a décima quinta posição.

O campeão estadual Brusque vive uma situação delicada. O quadricolor também joga no sábado (8), contra o Bahia, na Fonte Nova. O tricolor baiano é o terceiro colocado na tabela da Série B. O Brusque vive o fantasma do rebaixamento após uma derrota atrás da outra.

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