Quatro dirigentes do alto comando do Figueirense participaram da coletiva de imprensa nesta terça-feira (4) no estádio Orlando Scarpelli. São eles: o presidente do clube, Norton Boppré, o presidente do Conselho Deliberativo, Francisco de Assis Filho, o presidente da Sociedade Anônima Figueirense (SAF), Paulo Prisco Paraiso, e o Ceo da SAF (diretor executivo), José Carlos Lages. 

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O momento mais esperado era a fala de Prisco Paraiso, dirigente dos mais respeitados dentro do clube e junto à torcida. Ele anunciou a recuperação do Ginásio Carlos Alberto Campos, que fica bem ao lado do estádio, e que fará parte do futuro complexo esportivo comercial do Figueirense.

Depois, discorreu sobre a dívida do clube e os investimentos para 2023. O Figueirense está pagando religiosamente a quantia de R$ 500 mil mensais estabelecida no processo de recuperação judicial e que continuará durante o próximo ano. Em seguida vem a dívida tributária. Neste período o clube não pagará nada, pois unificou numa só conta. Com o saneamento financeiro controlado haverá possibilidade de investimentos na montagem de um bom elenco para novas conquistas. 

O Figueirense trata de convencer o goleiro Wilson a renovar seu contrato, o que deve acontecer, embora ele tenha convite de outros clubes no país. A situação do técnico Junior Rocha será decidida apenas ao término da Copa Santa Catarina. Só ficará se conquistar a competição e, consequentemente, a vaga para a Copa do Brasil de 2023. 

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Dos quatro dirigentes presentes na mesa da coletiva de imprensa, percebeu-se claramente que o torcedor não se identifica com José Carlos Lages. O dirigente da empresa que hoje comanda o Figueirense tem forte rejeição da torcida, que ficou o tempo inteiro da coletiva criticando-o nas redes sociais e pedindo sua saída. 

Foi uma coletiva leve, onde ficou muito claro o seu objetivo. Dar uma satisfação à torcida em meio a um ano muito ruim no futebol e que continua na Copa SC. Afinal, o Alvinegro não está entre os quatro primeiros colocados no momento. 

O futebol de Santa Catarina está em queda

Memória

A imagem abaixo é do Figueirense de 1972, ano da recuperação do futebol da Capital catarinense. Esse time trouxe de volta o título do estadual depois de 13 anos. 

Figueirense de 1972: (em pé, a partir da esquerda): Moenda, Ilo, Adairton, Jailson, Carlos Roberto e Pinga. (Agachados): Caco, Spuza, Tião Marino, Luiz Everton e Land
Figueirense de 1972: (em pé, a partir da esquerda): Moenda, Ilo, Adairton, Jailson, Carlos Roberto e Pinga. (Agachados): Caco, Spuza, Tião Marino, Luiz Everton e Land (Foto: Arquivo pessoal)

Assista ao Estádio CBN desta terça-feira

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