O dia 25 de novembro ficará marcado na história do futebol mundial. É o dia da morte de Diego Armando Maradona, que fez a felicidade dos amantes do futebol. Na Argentina, clube ou seleção, onde quer que estivesse, como no Napoli da Itália, Dieguito fazia o povo sorrir com sua genialidade.
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Foi protagonista em Copas do Mundo levando seu país ao título, em 1986. Fez história no Napoli jogando ao lado dos brasileiros Careca e Alemão. Foi comparado a Pelé por um segmento da imprensa argentina, achando até que ele jogava mais que o brasileiro, em um momento de paixão desenfreada.
Vieram os problemas com o uso de drogas e, para ser mais claro, a cocaína que o destruiu.
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Vi Maradona jogar algumas vezes e estive muito próximo dele na Copa da Alemanha, quando, ao entrar num restaurante em Munique, me deparei com ele em companhia do goleiro paraguaio Chilaver, com quem cheguei a falar sobre um jogo que ele atuou no Estádio Orlando Scarpelli.
Com Maradona era impossível conversar, pois empresários e dirigentes do futebol o cercavam, tornando seu momento de descanso ou lazer totalmente tumultuado. Mas ele gostava. Relembrar seu tempo em campo era o que mais gostava. Tinha muito o que contar.
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Incentivar uma pseuda inimizade entre ele e Pelé era o que mais a imprensa argentina gostava. Ele até fazia de conta que existia com algumas declarações, embora no fundo tinha uma grande admiração por Pelé, que foi a estrela do seu programa de estreia na televisão argentina.
Mesmo com a rivalidade do futebol brasileiro com os argentinos, é impossível negar Maradona.
O mundo perdeu o Dieguito que, desde que entrou para o mundo das drogas, jamais conseguiu sair. Uma parada cardio vascular o levou depois de uma cirurgia na cabeça.
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Maradona leva consigo um pedaço do futebol qualidade, arte, genialidade.
Feliz de quem viu Maradona jogar.
Feliz de quem viveu a era Pelé, Gerson, Rivelino, Romário e Maradona. Eles fizeram a nossa felicidade a nossa alegria.
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