Joinville finalmente recuperou as vagas perdidas durante a crise econômica. Com os 1.095 novos empregos registrados no mês passado, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (22), pelo Ministério do Trabalho, a cidade chegou a 7,6 mil postos de trabalho criados neste ano.
Na soma com o desempenho do ano passado, Joinville chega a 13,2 mil novos empregos desde janeiro de 2017. Pois foram 13,2 mil vagas perdidas entre 2015 e 2016, no auge da crise econômica. Até então, em série histórica iniciada em 2002, a cidade jamais havia fechado um ano com mais demissões do que admissões. Em 2018, o setor de serviços lidera na criação de empregos, com 5,5 mil vagas. A indústria está em segundo lugar, com 1,8 mil novas colocações.
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Indústria perde espaço
De cada 100 trabalhadores da iniciativa privada em Joinville no final de abril de 2014, 40 eram empregados pelas indústrias. No mês seguinte, começaram as demissões, com retomada das contratações a partir do ano passado. Ainda assim, “faltam” 9,1 mil vagas a serem recuperadas – Joinville conseguiu retomar o conjunto do mercado de trabalho graças ao setor de serviços, maior hoje do que antes da crise. Dessa forma, hoje 36 de 100 empregados estão no setor industrial. Os serviços ficam com 41.
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No Estado
O desempenho positivo na criação de empregos desde o início do ano passado ainda não foi suficiente para Santa Catarina recuperar integralmente as perdas no mercado de trabalho durante a crise econômica. Com os 7,2 mil novos empregos criados no mês passado, o Estado chega a 44,9 mil vagas no acumulado desde o início do ano.
O que falta
Na soma com o resultado do ano passado, o mercado formal abriu 74,4 mil empregos desde janeiro de 2017 até o mês passado. Só que entre 2015 e 2016, no pico do impacto da crise, o mercado encolheu em 91 mil empregos em Santa Catarina, principalmente em 2015, quando foram 58,7 mil demissões a mais do que demissões. Ou seja, ainda faltam 16,6 mil empregos para a retomada do patamar do final de 2014.
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