A vacina russa Sputnik está na pauta dos catarinenses. Na manhã desta terça-feira, o imunizante para covid-19 foi tema de reunião do governador Carlos Moisés (PSL) e da Federação Catarinense de Municípios – dois eventos distintos. Em Brasília, Moisés participou de encontro de governadores com a empresa farmacêutica brasileira que pretende fabricar 10 milhões de doses da vacina. Enquanto isso, em Florianópolis, a entidade dos prefeitos avançava nas conversas para a importação do imunizante.
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A União Química fez uma apresentação para governadores em Brasília. A empresa aguarda autorização emergencial da Anvisa para iniciar a produção. Moisés e seus colegas conheceram a estrutura da empresa. Segundo Moisés, a expectativa é de que confirmada a aprovação para uso emergencial, a vacina seja distribuída pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunização.
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– Nós nos colocamos à disposição para aquisição, mas acreditamos que o Ministério da Saúde adquirirá as vacinas tão logo elas estejam disponíveis – afirmou Moisés, que seguiu do evento para um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), também acompanhado dos demais governadores.
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Enquanto isso, em um hotel em Florianópolis, a Fecam se reuniu com representantes da empresa portuguesa distribuidora da Sputnik para a América Latina. O encontro teve a presença virtual de prefeitos e representantes de 110 municípios catarinenses. Presidente a Fecam, Clenilton Pereira (PSDB), prefeito de Araquari, disse que saiu otimista do encontro e que a preocupação agora é fazer a formatação jurídica da compra.
– A Fecam organiza, articula. Quem faz a compra são as prefeituras, que apresentam um protocolo com quantas doses precisam. Em Araquari, estou pedindo 20 mil doses. Joinville pediu 400 mil – explica Clenilton.
Também estava presente na reunião o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), que falou sobre a intenção da Frente Nacional de Prefeitos de também criar um consórcio para compra de vacinas. Nesse caso, há promessa de que a compra seja custeada pelo Ministério da Saúde. Para Clenilton, todas as tentativas se somam.
– Se eles conseguirem antes, amém. Neste momento ninguém é concorrente, somos todos parceiros. Um tem que ajudar o outro. O primeiro que conseguir, os outros vão aderindo. O importante é resolver. Tenho certeza de que se a vacina vir, o governo estadual também vai aderir e ajudar a pagar. Está todo mundo tentando fazer alguma coisa.
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