Com 2026 se aproximando, cresce a necessidade de entender o que vem pela frente. Em um ambiente marcado por crescimento moderado, juros ainda altos e incertezas globais, organizar o planejamento financeiro torna-se essencial para famílias, empresas e investidores.
Continua depois da publicidade
O principal ponto de atenção para o próximo ano, segundo a Coordenadora de Investimentos do Sicoob, Sabrina Stela dos Santos, será a estabilidade fiscal. Segundo ela, a condução da política fiscal terá impacto direto sobre os juros, o câmbio e a precificação dos ativos.
Política fiscal e ambiente global
O cenário global segue com desaceleração em economias centrais, volatilidade nos mercados, tensões geopolíticas e oscilações de commodities. Esses fatores pressionam o câmbio, importações e custos de produção, com efeito direto sobre os preços domésticos. “Os juros e o dólar americano são importantes vetores, ainda influenciados por incertezas tarifárias e pelas políticas fiscal e monetária dos Estados Unidos”, segundo Sabrina.
Internamente, a política fiscal será determinante: a capacidade de manter equilíbrio, controlar gastos públicos e atrair investimentos é o que impacta diretamente a confiança econômica e a disponibilidade de crédito. “O Brasil segue com tendência positiva: como a menor exposição a conflitos internacionais, o nível ainda elevado dos juros reais, a atuação técnica e reconhecida do Banco Central e um ritmo de crescimento econômico superior ao de outros países emergentes, mesmo em ambiente de política monetária restritiva”, pontua Sabrina.
Crescimento econômico modesto
Projeções recentes do Banco Central indicam um crescimento próximo de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026. Isso significa um ano com crescimento moderado que destaca os segmentos mais resilientes, como serviços e agropecuária exportadora, ou setores menos vulneráveis a choques externos.
Continua depois da publicidade
Inflação e juros
Embora a inflação de curto prazo esteja se estabilizando, a expectativa está abaixo do teto de 4,5% do sistema de metas – previsão para 4,16% em 2026, conforme o Boletim Focus – ainda há riscos de variações cambiais, importações, custos de energia e alimentos. A taxa Selic, ainda em nível elevado, tende a iniciar um movimento gradual de queda em 2026, com projeções próximas de 12,25% ao ano.
Com a possibilidade de estabilização ou queda gradual dos juros e a convergência da inflação à meta, a tendência é ocorrer um aumento progressivo do apetite por risco, afirma Sabrina.
“Parte dos investidores, que possuem perfil com maior aceitação a risco, à medida que o custo de oportunidade diminui, começa a migrar da renda fixa de curto prazo para ativos com maior potencial de retorno, como ações e Fundos de Renda Variável”.
A coordenadora destaca que juros mais baixos também incentivam a demanda por crédito, tanto para consumo quanto para investimento produtivo, favorecendo projetos de expansão e capital de giro das empresas.
Continua depois da publicidade
Investir, proteger ou diversificar? A estratégia para 2026
O próximo ano traz oportunidades, mas o sucesso exige estratégia e decisões bem informadas. No contexto de juros altos, inflação moderada e incertezas globais, ser reativo pode custar caro.
A estratégia para atravessar o ano sem sentir os impactos é se preparar, organizar, investir com sabedoria e contar com parceiros confiáveis.
“Para os investidores de longo prazo, a dica é apostar na diversificação de carteira e na análise setorial, já que os efeitos das decisões fiscais não são homogêneos entre os setores. Esse acompanhamento de informações oficiais e da condução da política econômica é essencial para reduzir as incertezas do mercado”, alerta a Coordenadora de Investimentos do Sicoob.
Planejamento inteligente: o apoio Sicoob a cada perfil de investidor
O Sicoob, enquanto sistema cooperativista, destaca-se por aliar solidez institucional, ética e proximidade genuína com as comunidades. Para além de instituição financeira, atua também como um parceiro estratégico do investidor.
Continua depois da publicidade
Quem busca ir além do simples rendimento – priorizando segurança, horizonte de longo prazo e impacto social -, tem o cooperativismo do Sicoob como uma opção consistente e concreta para investimentos, planejamento e proteção financeira.
Três pilares para atravessar 2026 com segurança
Para o próximo ano, a coordenadora Sabrina afirma que a estratégia ideal é combinar três pilares fundamentais:
- Proteção: na renda fixa, soluções consolidadas como RDC (Recibo de Depósito Cooperativo) e LCI/LCA – além da rentabilidade, o Sicoob oferece a segurança adicional do FGCoop, garantindo tranquilidade no planejamento financeiro.
- Diversificação: para um retorno de médio e longo prazo, o acesso à gestão profissional é facilitado. Através dos fundos de investimento e planos de previdência, os especialistas Sicoob atuam na alocação de recursos, otimizando resultados
- Acesso ao Crédito: as linhas oferecidas pelas cooperativas são alternativas vitais – seja para capital de giro, expansão ou projetos produtivos – com condições alinhadas ao ciclo real dos negócios.
Se você deseja tomar decisões financeiras mais conscientes e alinhadas ao seu futuro, explore o ecossistema do Sicoob e descubra como investir com propósito pode transformar sua trajetória.
Continua depois da publicidade

