A alimentação, assim como alguns hábitos do dia a dia, tem grande influência sobre o emagrecimento. Uma dieta, por exemplo, nada mais é do que um estilo de vida. Por isso, Fabiana Guimarães, nutricionista funcional e esportiva com foco em emagrecimento e saúde da mulher, esclarece algumas dúvidas sobre atitudes que contribuem para a perda de peso. Confira!
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1. Fazer jejum emagrece?
De acordo com a nutricionista, quando se pensa nas estratégias nutricionais como o jejum, ele vai promover o emagrecimento, assim como a dieta cetogênica (caracterizada pela eliminação de quase todos os alimentos ricos em carboidratos, como pão e arroz) e a low carb (com pouco carboidrato). O ponto em comum entre todas é o déficit energético, em que a pessoa vai comer menos.
Já é comprovado cientificamente diversos tipos de protocolos de jejuns, como número de horas e vezes na semana, que vão levar o processo de emagrecimento também por mudanças nos padrões hormonais e metabólicos. Entre as vantagens, estão: melhora da intolerância da glicose, da insulina, menos vontade de “beliscar” alimentos, menos vontade de comer o tempo inteiro ou redução da necessidade de consumo de doce ou de carboidratos, o que também vai promover o desenvolvimento do emagrecimento.
2. Mastigação ajuda no processo de emagrecimento?
A mastigação é muito importante no processo de emagrecimento, pois ela estimula a saciedade. O cérebro percebe o movimento da mastigação e que irá entrar comida no corpo. Com isso, ele começa a liberar hormônios que vão trazer mais saciedade e menos estímulo à fome. Mastigar devagar também aumenta a consciência do presente. Consequentemente, conseguimos observar o quanto estamos comendo.
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3. Produtos diet e light, qual é o melhor?
O produto light vai ter 25% menos alguma coisa. O doce, por exemplo, terá menos açúcar. Mas, como consequência, a indústria pode utilizar um aditivo químico para melhorar a palatabilidade, e não necessariamente esses produtos serão mais saudáveis. Quando se fala em produtos diet, que são destinados a pessoas com uma necessidade específica (como diabéticos), ele não vai ter nada de açúcar.
“Na minha experiência clínica nem sempre eu fortaleço essa ideia do diet e light e, sim, diminuir a frequência do consumo de doces, para que a carga glicêmica desse alimento diminua. Quando se pensa no emagrecimento de uma pessoa saudável sem uma doença associada, é a redução da quantidade de açúcar e doces ao longo do dia que trará um efeito mais satisfatório”, afirma Fabiana Guimarães.
4. Problemas emocionais dificultam o emagrecimento?
Para Fabiana Guimarães, os problemas emocionais dificultam o processo de emagrecimento, porque muitas vezes o comportamento alimentar vai depender do estado emocional. O ponto principal é lembrar que o nosso cérebro trabalha por recompensa. Por isso, é preciso se fortalecer mentalmente para conseguir viver as situações do dia a dia sem ser recompensado.
“Eu consigo ressignificar esses pensamentos, eu consigo ter mais consciência, consigo diminuir essa frequência com que a gente ‘desconta’ a emoção na comida. Claro que esse assunto deve ser aprofundado porque existem inúmeras estratégias e causas porque isso acontece, mas quando temos o emocional mais fortalecido, a execução de emagrecimento acontece de forma mais eficiente e tranquila”, pondera a especialista.
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*Por Débora Cristina da Mata Ferreira
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