A biodiversidade catarinense é uma das maiores riquezas do estado, e está presente na terra, nos rios, nas florestas e na fauna. Durante o Junho Verde, em Blumenau, essa diversidade ganhou ainda mais visibilidade com uma série de atividades que aproximaram a ciência da população, através de oficinas, exposições, experiências imersivas e ações educativas que celebraram o patrimônio biológico e cultural de Santa Catarina.
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Ao longo do mês, o Parque Ramiro Ruediger se transformou em palco de aprendizado. No espaço, centenas de pessoas participaram de oficinas interativas, exposições temáticas e ações voltadas ao reconhecimento das espécies nativas da Mata Atlântica.
Ainda durante o Junho Verde, o Programa FlorestaSC, projeto da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com o Governo do Estado, promoveu atividades de Divulgação Científica para Educação Florestal a partir de conhecimentos desenvolvidos com pesquisas sobre e nas florestas catarinenses.
Dentre as ações, em parceria com escolas públicas, como a EBM Visconde de Taunay, foi realizada uma oficina interativa com estudantes do ensino fundamental, com o uso do aplicativo FlorestaSC RA para explorar conteúdos sobre espécies vegetais nativas, estruturas vegetais e funções ecológicas, articulando tecnologias digitais ao conhecimento e a sensibilização para observar espécies nativas das florestas catarinenses.
Criado para mapear, preservar e divulgar o acervo natural do estado, o FlorestaSC tem investido em ações permanentes de formação e divulgação científica. Outra iniciativa que aconteceu durante o mês foi o lançamento oficial da Coleção “Biblioteca da Floresta Catarinense”, realizado no auditório da FURB, com a presença dos autores dos livros informativos e aberto à comunidade.
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— Embora haja consenso sobre a importância das florestas para o equilíbrio socioambiental do planeta, a educação florestal ainda é uma ação pouco difundida nas escolas e universidade. A falta de acesso ao material de divulgação científica com foco na realidade local, dificulta práticas educativas nas escolas sobre e nas florestas — reforça Nando Matheus Rocha, biólogo educador e bolsista FAPESC no projeto Realidade Virtual do FlorestaSC.
Segundo ele, para mitigar esse problema, o projeto elaborou cinco livros informativos que compilam e divulgam temas pesquisados pelo projeto, incentivando a leitura sobre as florestas, mas, também, nas florestas, por meio de atividades investigativas e de ciência cidadã. Ainda, o projeto também envolve os coordenadores Alexander Christian Vibrans, Maurício Capobianco Lopes e Daniela Tomio, e a revisora Débora Vanessa Lingner.
Além das publicações, o Junho Verde oferece rodas de conversa com pesquisadores e oficinas. As ações realizadas durante o mês aproximaram a população do conhecimento científico, para contribuir com a valorização dos recursos naturais do estado.
Com uma programação diversificada e voltada à conscientização, o município reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da cidadania ecológica.
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