Um ano depois de uma cabeça decapitada ter sido encontrada em um posto de combustível de Araquari, uma adolescente de 17 anos foi apreendida pela Polícia Civil por ter presenciado o crime. Um outro homem foi preso em junho de 2024, suspeito de ter executado Vitor Albino Effting, de 34 anos.
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Conforme a delegada Georgia Bastos, a menina não participou da execução de Vitor, mas presenciou todo o homicídio e, por isso, vai responder pelo crime. Apesar de estar, atualmente, com 18 anos, ela ainda era adolescente quando a vítima foi morta. Por isso, ela foi apreendida e internada em um centro socioeducativo.
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A internação é a medida privativa de liberdade, resultante de um processo judicial. Deve ser aplicada mediante o cometimento de ato infracional de grave ameaça ou violência à pessoa, ou quando houver reincidência no cometimento de infrações, explica um artigo do Governo do Paraná.
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Relembre o caso que começou quando cabeça decapitada foi encontrada
O caso teve início em 1º de março de 2024, quando uma cabeça decapitada foi encontrada em um posto de combustível de Araquari. A vítima teria sido encontrada ao lado do estabelecimento, no bairro Volta Redonda, no trecho do Km 23, informou a Polícia Militar na época.
Poucos dias após o início das investigações da Polícia Civil, em 4 de março, foi divulgada a identidade da vítima, que seria Vitor Albino Effting, de 34 anos. A Polícia Científica realizou a identificação do homem por meio de um exame pericial chamado Pesquisa Facial Automatizada. Ele nasceu em São Martinho, município do Sul catarinense, era usuário de drogas, morador de rua e, segundo informações apuradas pelos policiais, vivia há pouco tempo em Araquari.
Duas semanas depois da cabeça ter sido encontrada, o corpo de Vitor foi achado pela Polícia Civil em uma área de mata na rua João Luiz Filho, bairro Corveta.
Em junho de 2024, um homem foi preso suspeito do crime. Conforme a delegada, ele teria planejado e executado o homicídio. A investigação também apurou que Vitor teria sido morto a mando de uma facção criminosa por ter apontado quem seria o homem suspeito do furto de notebooks ocorrido em uma empresa situada no pátio do posto, onde a cabeça foi encontrada.
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Ainda de acordo com Georgia, desde então, uma segunda pessoa também acabou presa e, agora, um ano após o crime, a adolescente acabou sendo apreendida por ter presenciado toda a execução. O caso segue sendo investigado.
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