O conceito tradicional de relacionamento está mudando. Agamia, sologamia e hipergamia são tendências que ganham espaço e desafiam os padrões do amor e do compromisso.

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Enquanto a agamia prioriza a independência, a sologamia celebra o autocasamento, e a hipergamia busca parceiros com maior status. Conheça essas novas formas de se relacionar.

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Agamia: a escolha por estar só

A agamia é a decisão consciente de não estabelecer relações românticas formais. Diferente de estar solteiro, o agâmico opta por não buscar compromissos amorosos ou legais.

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Segundo a antropóloga Heloisa Buarque de Almeida, da USP, essa tendência reflete uma mudança na forma como as novas gerações encaram o amor e a família.

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Por que as pessoas escolhem a agamia?

Motivos como preocupação com sustentabilidade e o desejo de evitar a responsabilidade de criar filhos em um mundo desafiador influenciam essa escolha.

A tecnologia também desempenha um papel importante, com redes sociais e interações digitais ajudando a consolidar um estilo de vida independente.

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Sologamia: o casamento consigo mesmo

A sologamia, ou autocasamento, é uma prática em que a pessoa celebra um compromisso simbólico consigo mesma, reforçando o amor-próprio e a autovalorização.

No Brasil, a empresária Jussara Couto introduziu a prática em 2019, e desde então ela tem ganhado popularidade.

O que dizem os especialistas sobre a sologamia?

Para defensores, como Dominique Youkhehpaz, fundadora da Self Marriage Ceremonies, o autocasamento é uma ferramenta de transformação e crescimento pessoal.

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Já críticos, como a psicóloga Karen Nimmo, alertam para possíveis traços de narcisismo e isolamento emocional extremo.

Hipergamia: relacionamentos baseados em status

Diferente da agamia e da sologamia, a hipergamia se baseia na busca por parceiros com maior status social ou financeiro.

Essa prática, historicamente presente em casamentos políticos e econômicos, continua relevante em países como China e Reino Unido.

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Hipergamia no Brasil

No Brasil, a hipergamia ganha destaque em plataformas como “MeuPatrocínio”, que conectam pessoas de diferentes classes sociais e econômicas.

Embora ofereça estabilidade financeira, críticos apontam que a hipergamia pode gerar dinâmicas de dominação e dependência emocional.

Qual a diferença entre agamia, sologamia e hipergamia?

A agamia rejeita vínculos românticos, priorizando a autonomia. A sologamia celebra o compromisso consigo mesmo, enquanto a hipergamia busca parceiros com maior status.

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Essas tendências mostram como o debate sobre relacionamentos continua evoluindo, moldado pelos valores e aspirações de cada geração.

O futuro dos relacionamentos

Agamia, sologamia e hipergamia refletem mudanças profundas na forma como as pessoas encaram o amor e o compromisso. Cada uma oferece uma perspectiva única sobre conexão e independência.

Seja priorizando a autonomia, o amor-próprio ou o status, essas tendências mostram que o conceito de relacionamento está mais diverso do que nunca.

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