A estudante catarinense Katarine Emanuela Klitzke, de 18 anos, olha para as estrelas em busca de um sonho: ser uma das alunas da Georgia Tech (EUA), uma das universidades mais conceituadas de engenharia do mundo. Ela passou por alguns testes e, mesmo com um índice de aprovação de apenas 0,07%, a carta de admissão chegou em abril deste ano. As aulas já começam no dia 19 de agosto.

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— Do nada, eu recebi um e-mail dizendo "Parabéns, você foi aceita na nossa universidade". Eu fiquei assim, parei para ler com mais calma, e realmente isso aconteceu — revelou Katarine.

Porém, a jovem precisa de um valor anual de US$ 50 mil (cerca de R$ 187 mil) para pagar os custos. Segundo Katarine, a universidade pública não concede bolsas de estudo para estrangeiros durante o primeiro ano de graduação. Por isso, a estudante abriu uma vaquinha virtual para arrecadar o valor necessário. Ainda assim, na tarde desta sexta-feira (19), as contribuições não chegavam a 15% do total pedido, de R$ 200 mil. Ainda assim, ela está confiante em conseguir os recursos até o dia 1º de agosto, quando termina o prazo no site.

Com apoio do família em busca do grande sonho de trabalhar na Nasa, Katarine chegou a estudar em uma escola municipal de Timbó, no Vale do Itajaí, onde nasceu. No ensino médio, ela ganhou uma oportunidade para ser bolsista em um colégio particular de Fortaleza (CE).

— A paixão vem desde pequena. Sou escoteira, e sempre que a gente ia acampar, ficávamos em lugares mais distantes da cidade. As estrelas eram muito mais destacadas lá. Mas eu aprofundei mesmo esse conhecimento através da Olimpíada Brasileira de Astronomia — disse a catarinense, que representou o país na Olimpíada Latino-Americana, ano passado, no Paraguai. Ela foi medalha de ouro nos dois eventos.

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Ouça a entrevista completa: