Uma professor de uma escola municipal de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, foi esfaqueada por um grupo de alunos no início da tarde desta terça-feira (1º). Ela ministrava uma aula de inglês quando foi agredida.

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O incidente aconteceu na Escola Municipal de Ensino Fundamental João de Zorzi, no bairro Fátima Baixo, em Caxias do Sul. Alunos do sétimo ano, com idades entre 14 e 15 anos estariam envolvidos no caso.

De acordo com a direção da escola, eles são alunos de longa data da instituição e fugiram depois do crime. Esse seria o primeiro episódio de agressões cometido pelos estudantes.

O Corpo de Bombeiros e o Samu foram acionados para prestar atendimento à professora, que foi encaminhada ao Hospital da Unimed. A docente teve ferimentos na cabeça, nas costas e no pescoço, conforme informou a Secretaria Municipal de Educação (Smed). Ela não corre risco de morte.

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O vice-diretor da escola, Gabriel Boff, conta que os alunos saíram da sala assustados e gritando, e relataram o ataque. Na sequência, o vice-diretor abriu um dos portões do colégio e permitiu a saída dos estudantes, que foram para uma unidade de saúde próxima a escola.

Os pais e responsáveis dos alunos foram até a escola para buscá-los. A Polícia Civil foi até o local para realizar os procedimentos necessários.

O que diz a Secretaria da Educação de Caxias do Sul

A Secretaria Municipal da Educação enviou uma nota sobre o ocorrido por volta das 15h, onde informa que os alunos envolvidos no caso já estavam sendo acompanhados pela escola. Confira:

“A Secretaria Municipal da Educação (Smed) informa que está dando todo suporte à comunidade escolar diante do ocorrido nesta terça-feira (01.04) na EMEF João de Zorzi.

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Neste momento a preocupação é com o bem-estar de estudantes e professores. A Smed informa ainda que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir o acolhimento dos envolvidos.

O diretor administrativo da Smed, André da Silveira, acompanhado pelas equipes Psicossocial e Cipave, está na escola prestando atendimento aos profissionais da escola e aos estudantes.

Os alunos envolvidos no episódio já vinham sendo acompanhados pela escola, e, após o ocorrido, a equipe da Smed seguirá monitorando a situação e providenciando os encaminhamentos necessários.”

*Com informações da GZH

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