A atriz Maidê Mahl, de 32 anos, segue em processo de reabilitação após ser encontrada com ferimentos graves em um hotel de São Paulo, há quase seis meses. Na segunda-feira (26), uma amiga, que a acompanha na recuperação, apareceu no Instagram da atriz para atualizar o estado de saúde dela, e revelar que Maidê, atualmente, se comunica principalmente pela escrita.
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— A Maidê, hoje, não está aqui, o que muitos se perguntam, né? “Por que ela não aparece? Por que não mostra o rosto?”, porque está em um processo de reabilitação. Neste momento, ela se comunica principalmente por escrita. A linguagem falada ainda é um pouco limitada. Por isso, sou eu quem estou aqui — explica.
A amiga continua dizendo que, após um período em casa, Maidê retornou ao hospital em abril por recomendação médica, já que há perspectivas de avanços no tratamento.
— É um caminho com altos e baixos. Mas é possível. E a gente está trabalhando essas possibilidades com muito carinho e força — declara.
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No fim do vídeo, a mulher ainda demonstrou esperança com o tratamento de Maidê, relembrando que ela passou por momentos complicados após ser encontrada com ferimentos graves:
— Tenho certeza de que, muito em breve, vocês não vão mais ver só a Mariah (amiga) aqui falando, mas sim a própria Maidê.
Assista à publicação:
Quem é Maidê Mahl?
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Relembre o caso Maidê Mahl
Natual de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, Maidê Mahl é atriz e modelo. Ela interpretou Elke Maravilha na série O Rei da TV e viveu a personagem Giovanna na produção Vale dos Esquecidos, da Max.
A modelo sumiu no dia 2 de setembro, data em que foi vista pela última vez caminhando sozinha em Moema, na Zona Sul da capital paulista. Conhecidos de Maidê começaram a divulgar cartazes nas redes sociais sobre o desaparecimento da atriz.
A delegacia de Desaparecidos do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiu localizar a atriz no dia 5 de setembro após analisar câmeras de segurança e ouvir testemunhas. Agentes precisaram arrombar a porta de um quarto de hotel para entrar e a encontraram sozinha, bastante debilitada.
Maidê passou quase um mês na UTI, e depois foi transferida para a enfermaria do hospital. Em 17 de outubro, a amiga de Maidê, Michelle Rodrigues, informou que ela se alimentava por sonda e não conseguia falar, mas respondia a estímulos.
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Em novembro, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo concluiu o inquérito de lesão corporal referente ao caso. A investigação não foi capaz de concluir a causa das lesões, tampouco se houve participação de outras pessoas nos fatos ocorridos durante o período em que Maidê passou no hotel.
*Sob supervisão de Luana Amorim
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