A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu hoje a importação e a venda no Brasil do cigarro eletrônico, um dispositivo desenvolvido para ajudar os fumantes a abandonar o vício, mas que aparentemente tem substâncias nocivas. A proibição do produto foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

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A Anvisa disse ter levado em conta em sua decisão a falta de comprovação científica sobre a eficiência e a segurança do produto. Até agora, o cigarro eletrônico não tinha sido registrado nem oferecido no Brasil, e sua venda foi vetada depois de uma consulta pública realizada com a participação órgãos de defesa do consumidor.

Confira quais são os malefícios causados pelo cigarro:

O dispositivo tem a aparência de um cigarro convencional e é composto por um inalador, um cartucho, um chip e uma bateria recarregável. O aparelho oferece ao fumante uma dose de nicotina que varia segundo o gosto do consumidor e, em lugar de fumaça, emite um vapor de água que supostamente não prejudica a saúde. Seus fabricantes alegam que, além de não emitir fumaça nociva à saúde, o produto não contém alcatrão, monóxido de carbono e nem o restante das substâncias danosas presentes no tabaco.

Segundo a Anvisa, as avaliações da Organização Mundial da Saúde e de algumas agências de vigilância da saúde como a dos Estados Unidos indicam que, embora o dispositivo seja muito menos cancerígeno do que o cigarro convencional, possui produtos químicos que ameaçam a saúde.

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