Uma operação policial prendeu 19 pessoas na manhã desta quinta-feira (30) em Joinville, Araquari e São Pedro de Alcântara. A ação teve como objetivo coibir a entrada de smartwatchs e outros aparelhos eletrônicos na penitenciária da maior cidade do estado. Em outras duas fases da operação, um advogado chegou a ser preso suspeito de participar do esquema e facilitar o acesso a esses dispositivos.
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Segundo a Polícia Civil, a 1ª fase da Operação Corrosão, que aconteceu em 26 de novembro de 2024, apurou que integrantes de uma organização criminosa buscavam cooptar agentes de monitoramento terceirizados, com vínculo com o sistema prisional, para possibilitar o ingresso ilegal de aparelhos telefônicos na Penitenciária Industrial de Joinville, a fim de que detentos tivessem acesso aos dispositivos.
Com o andamento da investigação, foi possível deflagrar a 2ª fase da operação em 7 de agosto deste ano, quando foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão contra diversos investigados e um mandado de prisão preventiva expedido em desfavor de um advogado que, utilizando ilegalmente de suas prerrogativas, passou a atuar em prol de uma organização criminosa atuante em Santa Catarina.
Nesta quinta-feira, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão preventiva dentro do sistema prisional, incluindo a Penitenciária Industrial de Joinville, Presídio Regional de Joinville, Presídio Feminino Regional de Joinville e, também, o Complexo Penitenciário do Estado, em São Pedro de Alcântara. Alguns mandados também são cumpridos nos bairros Vila Nova e Floresta, em Joinville, e no bairro Itinga, em Araquari.
As investigações do caso continuam após o cumprimento dos 19 mandados de prisão preventivas.
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