Suspenso desde a última quinta-feira (28), o cultivo de molucos bivalentes como ostras, mexilhões e coquiles foi liberado em cidades do litoral catarinense. No caso das ostras, a suspensão foi mantida apenas no município de Bombinhas; já os mexilhões ainda estão suspensos na Fazenda Armação, em Governador Celso Ramos e no Sambaqui, em Florianópolis.
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A liberação ocorre após a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) ter dois resultados negativos consecutivos na detecção de níveis acima do limite da Ficotoxina Ácido Okadaico.
A Cidasc informou que seguirá com novas coletas nas áreas de produção de moluscos bivalves. Por serem animais filtradores, as ostras, mexilhões e coquiles concentram toxinas produzidas por fitoplânctons em seus tecidos.
Presença de toxinas
O consumo da Ficotoxina Ácido Okadaico por seres humanos pode causar sintomas como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Caso apresente sintomas após o consumo dos moluscos, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima e notificar a Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária municipal.
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A inspeção desses produtos é feita pelo Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), e é importante que tanto consumidores quanto restaurantes comprem os moluscos que possuem essa fiscalização. Instituições públicas que realizam a fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram informados sobre a situação atual.
O monitoramento em áreas de cultivo é realizado de forma permanente através de procedimentos como o Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves, que faz a gestão e controle sanitário da cadeia produtiva. Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos.
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