Arrumar a cama pode parecer apenas um gesto rotineiro, mas especialistas apontam que esse simples hábito matinal está diretamente ligado à saúde mental.

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Pesquisas mostram que manter o quarto organizado contribui para mais foco, bem-estar e até melhora do sono.

Se você é do tipo que sai de casa deixando a cama desfeita, talvez repensar esse hábito faça sentido. Mais do que estética, a organização do ambiente pode trazer benefícios para o corpo e a mente, segundo estudos sobre comportamento e rotina.

A relação entre organização e bem-estar

Mesmo que existam poucas pesquisas específicas sobre arrumar a cama, estudos sobre organização revelam algo importante: ambientes organizados favorecem uma mente mais clara. Isso impacta diretamente na capacidade de concentração, no controle emocional e na sensação de bem-estar.

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A desordem prejudica o processamento de informações. Considerando que a cama é um dos principais elementos do quarto, mantê-la arrumada pode ajudar a criar um espaço mentalmente mais leve.

Impacto no sono e na saúde mental

Você sabia que arrumar a cama pode melhorar a qualidade do sono? Pesquisas mostram que pessoas que adotam esse hábito relatam dormir melhor.

A chamada “higiene do sono”, segundo o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, inclui evitar bagunça e distrações no quarto. Um ambiente limpo e visualmente calmo ajuda o cérebro a entender que é hora de relaxar e descansar.

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Rotina saudável começa com pequenos gestos

Outro ponto positivo de arrumar a cama é o impacto na construção de uma rotina mais disciplinada. Um estudo sobre hábitos domésticos revela que quem cuida da arrumação tende a ser mais focado, consciente e com maior controle de impulsos.

Além disso, esse simples ato traz uma sensação de “missão cumprida” logo pela manhã — o que pode aumentar a produtividade ao longo do dia.

Possíveis desvantagens: criatividade e higiene

Por outro lado, há quem defenda que um pouco de bagunça não faz mal. Segundo uma pesquisa, ambientes mais caóticos podem até estimular a criatividade. A comparação com uma mesa desorganizada, por exemplo, sugere que o improviso e o pensamento fora da caixa também têm seu valor.

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Outra crítica à cama arrumada vem de um estudo mais antigo, que levantou preocupações com a higiene. “É um risco à saúde sem precedentes”, provocaram os autores, ao sugerirem que lençóis abafados favorecem germes. A solução? Manter a troca de roupa de cama em dia.

O que vale mais: rotina ou liberdade?

A resposta é simples: depende do que funciona para você. Para quem busca mais foco, sensação de ordem e sono de qualidade, arrumar a cama pode ser um bom começo. Já para quem valoriza liberdade e criatividade, deixar tudo como está talvez faça mais sentido.

O importante é entender como pequenas atitudes — como esticar o lençol — podem ter impacto no bem-estar ao longo do tempo. Escolha o que combina com o seu estilo e, se possível, teste as duas abordagens. Seu dia pode começar melhor do que você imagina.

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