O holandês Steven van de Velde ficará de fora do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia de Adelaide 2025. O atleta, que foi condenado por estupro de uma menor em 2016, teve seu visto negado para entrar na Austrália. As informações são do ge.

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A informação foi confirmada pela associação holandesa de vôlei. Com o veto, Steven van de Velde e sua dupla Alexander Brouwer não participarão do Mundial, que deve acontecer entre 14 e 23 de novembro. Nas redes sociais, Brouwer afirmou que sua temporada chegou ao fim.

— Recebi a notícia esta manhã. Sem visto, sem Austrália. Gostaria de disputar meu sétimo Mundial ao lado do Steven, porém é isso — escreveu a dupla de Steven van de Velde.

No comunicado divulgado pela federação, Van de Velde disse considerar a decisão compreensível diante do histórico criminal.

— Levamos em conta que a combinação das políticas das autoridades australianas e do meu passado poderia gerar problemas — declarou o atleta de 31 anos.

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Relembre o caso de Steven van de Velde

Em 2014, Steven van de Velde foi de Amsterdã, na Holanda, até Milton Keynes, na Inglaterra, para se encontrar com uma estudante de 12 anos, que havia conhecido pela internet. Lá, Van de Velde teria fornecido bebidas alcóolicas à vítima e a forçado a ter relações sexuais três vezes, segundo o ge.

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O crime sexual foi descoberto após a vítima ir à uma clínica pedir uma pílula do dia seguinte. Na época, Van de Velde tinha 19 anos e durante o julgamento afirmou saber que a estudante era menor de idade. Em 2016, recebeu a sentença de quatro anos de prisão por estupro.

Retorno do atleta ao esporte

Steven van de Velde voltou às quadras em 2017 e chegou a disputar os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Durante as Olimpíadas, o holandês foi vaiado em todas as oportunidades que entrou em quadra.

Diante da repercussão negativa sobre a participação nos Jogos, o Comitê Olímpico da Holanda decidiu afastá-lo da vila olímpica e acomodá-lo em uma moradia alternativa. Ele também foi proibido de falar com a imprensa.

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*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Marcos Jordão