A atriz Isabel Teixeira, que ficou muito conhecida pelo papel de Maria Bruaca no remake de Pantanal (2022), participou do podcast Desculpe Alguma Coisa. Durante a entrevista ela falou sobre uma síndrome rara que tem, que herdou da mãe, e que aumenta as chances da pessoa desenvolver algum tipo de câncer.

Continua depois da publicidade

Durante a entrevista, Isabel falou também da relação diferente que teve com a mãe e o pai. A mãe, a atriz Alexandra Corrêa, foi uma mulher livre, que gostava de tomar banho nua no quintal, de festas, de participar de encontros.

Já com o pai, o músico Renato Teixeira, a relação foi diferente. Mais afastada, aprendeu a ter contato com o pai mais tarde, e de forma digital. Isabel contou também sobre a condição genética que possui, chamada Síndrome de Li-Fraumeni e que foi diagnosticada em 2020.

Continua depois da publicidade

O que é a Síndrome de Li-Fraumeni e sua relação com o câncer

Segundo Isabel Teixeira, a síndrome de Li-Fraumeni foi responsável pela morte da mãe. Ela recebeu o diagnóstico em 2020, e essa condição genética aumenta o risco da pessoa desenvolver algum tipo de câncer.

Depois de receber o diagnóstico, a atriz mudou seu estilo de vida, passou a fazer exames como ressonância magnética a cada seis meses. Também parou de fumar e de beber.

Segundo o médico oncologista Dr. Felipe Ades, a Síndrome de Li-Fraumeni, é uma condição que aumenta a propensão ao desenvolvimento de câncer. O médico explica que ela é causada por uma deficiência no gene TP53.

Continua depois da publicidade

Este gene é importante, pois contém instruções para a produção de uma proteína responsável por corrigir erros no DNA, que é constantemente danificado por fatores como radiação e poluição. Quando o TP53 está danificado, o corpo não consegue reparar esses erros, o que aumenta significativamente a chance de desenvolver diversos tipos de câncer, incluindo linfoma, leucemia e sarcomas.

Ainda segundo o Dr. Ades, no Brasil há uma mutação específica deste gene, que é particularmente mais comum devido a um efeito fundador e é transmitida hereditariamente. Embora a tecnologia atual não permita “consertar” o gene, a estratégia é focar em medidas de rastreamento mais intensas e precoces para detectar a doença em estágios iniciais.

Tumor ósseo no crânio: o sintoma mais comum do diagnóstico do filho de Wesley Safadão