Aumenta o número de suspeitas de gripe aviária em investigação no país

Uma nova suspeita de gripe aviária foi informada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (21). Desta forma, subiu para oito o número de investigações em andamento de casos suspeitos da doença em aves no país.

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O novo caso, que ainda não foi confirmado, teria ocorrido em uma uma galinha doméstica criada em uma propriedade de subsistência no município de Gaurama, no Rio Grande do Sul.

O painel oficial do ministério atualiza os dados relacionados à gripe aviária em tempo real. O Rio Grande do Sul, único estado até o momento a registrar a presença do vírus em uma criação comercial, tem três focos em investigação.

O primeiro caso aconteceu em uma granja na cidade de Montenegro, e foi confirmado na quinta-feira (15). Medidas sanitárias foram reforçadas na região para conter a disseminação da doença.

Atualmente, as oito ocorrências em análise são:

• Ipumirim (SC): aves de criação comercial;
• Garopaba (SC): ave silvestre;
• Salitre (CE): galinhas domésticas;
• Aguiarnópolis (TO): atividade comercial;
• Eldorado do Carajás (PA): galinhas domésticas;
• Gaurama (RS): galinha doméstica;
• Triunfo (RS): galinhas domésticas;
• Derrubadas (RS): ave silvestre.

Gripe aviária em aves domésticas ou silvestres não tem impacto nas exportações

De acordo com o Mapa, casos envolvendo aves domésticas ou silvestres não afetam as exportações brasileiras. Contudo, esses casos, se confirmados, podem apresentar risco de disseminação, em especial para a produção comercial.

No Brasil, foram 3.953 notificações relacionadas à Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves apuradas pelo Serviço Veterinário Oficial desde 2022. O país levou quase 20 anos para registrar casos de gripe aviária, classificada como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Foram confirmados 168 focos ao todo até o momento, sendo 164 ocorreram em aves silvestres, três em aves de subsistência e apenas um em plantel comercial. Autoridades sanitárias tem atuado para impedir que o vírus, que é altamente contagioso, alcance os grandes criadouros comerciais.

*Com informações do Metrópoles

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