Vitor Martins, conhecido pelo best-seller “Quinze dias”, se prepara para lançar uma nova obra ainda este ano. O livro, uma comédia romântica intitulado “Os três desejos de Eugênio”, será publicado pela Alt, o selo de literatura jovem da Globo Livros.

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A trama inicia na noite de Ano Novo, apresentando Eugênio, o protagonista que se aproxima dos 30 anos e se sente um tanto perdido na vida. Em uma brincadeira com amigos, ele elabora uma lista de resoluções com três desejos para o ano que se inicia: fazer uma tatuagem, adotar um cachorro e encontrar um namorado.

Ao longo de um ano, os leitores acompanharão Eugênio tentando concretizar esses objetivos, descobrindo que o caminho é mais desafiador do que imaginava.

— O Eugênio tem um pouco de dificuldade com as coisas permanentes da vida, assim como tem muito medo de se apegar. O livro vai abordar sobre a sensação das coisas que são permanentes e como às vezes elas assustam, mas é uma grande comédia romântica, muito divertida. Será uma jornada de autodescobrimento e um pouco de safadeza — disse o autor em entrevista ao NSC Total durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

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Segundo Vitor, o livro foi pensado para os leitores que cresceram com ele, abordando questões que não poderiam ser exploradas com protagonistas adolescentes de seus outros livros.

Adaptação de best-seller impulsiona vendas em 400%

Enquanto o público aguarda “Os três desejos de Eugênio”, o best-seller “Quinze Dias” já está em processo de transformação para as telonas. Com direção de Daniel Lieff, conhecido por “Alice & Só” e “Últimas Férias”, e com roteiro assinado por Ray Tavares e Vitor Brandt, as filmagens da adaptação cinematográfica da história de Felipe e Caio já foram encerradas e agora estão em fase de edição.

As notícias da adaptação geraram um impacto nas vendas do livro, lançado em 2017 e relançado em 2022, com registro de crescimento de 400% nas vendas desde o anúncio, voltando a figurar entre os títulos mais procurados do selo Alt da Globo Livros.

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A obra, que já ultrapassou 100 mil exemplares vendidos no Brasil, foi traduzida para nove países, incluindo Estados Unidos, Rússia e Reino Unido, e chegará as telonas com um elenco que mescla novos talentos e atores já consagrados.

Elenco estrelado

No papel principal de Felipe, o filme apresenta a estreia de Miguel Lallo no cinema. Ao seu lado, Diego Lira dá vida a Caio, o “crush” que reacende todas as dúvidas e descobertas do protagonista. Vitor Martins expressou grande satisfação com a escolha de Miguel, considerando-o o “Felipe perfeito”, e revelou que Diego era seu favorito para o papel de Caio.

— Eu vi as gravações das audições e o Miguel, que interpreta o Felipe, foi um consenso geral com todo mundo falando que ele nasceu para fazer esse papel. Ele é o Felipe perfeito. O Diego sempre foi meu favorito para o papel do Caio, e eu queria muito que fosse ele e quando deu certo com os dois eu fiquei muito feliz — relembra Vitor.

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O elenco de peso conta ainda com nomes como Débora Falabella, que interpreta Rita, a mãe divertida e parceira de Felipe.

— Quando recebi o e-mail dizendo que a Débora Falabela seria a Rita foi um choque, uma surpresa e uma felicidade. Ela é uma atriz excepcional, e para além do que ela acrescenta no filme, colocando o nome dela no projeto, a maneira como ela lida com os outros atores, principalmente os iniciantes, e como ela mergulhou na personagem é incrível. Ela é a Rita perfeita, a personagem que eu sempre sonhei e eu nem sabia que seria assim — diz o autor.

Completam o time de atores Mariana Santos, Silvio Guindane, Olívia Araújo, Mika Soeiro, Bel Moreira, Fernando Caruso, Augusto Madeira, Márcio Vito, João Gabriel Chaseliov, João Gabriel Marinho e Victor Galisteu.

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A adaptação

De acordo com Vitor, a adaptação de um livro para o cinema é um desafio. “Quinze Dias” passou por diversas mãos de roteiristas até encontrar o tom certo. Martins elogiou a colaboração com Ray Tavares e Vitor Brandt, destacando o olhar de escritora de Ray, que trouxe para o projeto um entendimento sobre a obra sendo adaptada.

— Os roteiristas chegaram no projeto em um momento bem desafiador, porque o filme passou na mão de alguns outros roteiristas e quando eles entraram juntos no projeto, instantaneamente, eu já fiquei tão tranquilo. Eles foram extremamente receptivos e carinhosos comigo. O filme expandiu muito a história apresentada no livro, com cenas que foram criadas exclusivamente para o filme, mas a essência do livro está toda ali e eu tenho uma convicção muito forte assim no meu coração de tudo que mudou, mudou para melhor — diz.

Uma cena em particular, que ocorre na piscina, foi traduzida para o filme de uma maneira “tão mágica”, que fez o autor chorar de emoção.

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— O livro tem muitas cenas que acontecem na piscina, mas uma em específico foi traduzida paro filme de uma maneira tão bonita que quando eu vi eu chorei e foi um choro de “meu Deus, eu não acredito, parece que isso saiu da minha cabeça e virou um filme porque foi exatamente do jeitinho que eu sempre sonhei” — finaliza.

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