Nascida em Minas Gerais, Luana Lopes Lara é ex-bailarina da Escola Bolshoi e morou por anos em Joinville, no Norte catarinense. Agora, a brasileira bateu um recorde, que não tem a ver com a dança, mas sim com seu próprio negócio. Luana foi eleita pela Forbes a bilionária mais jovem do mundo a criar empresa do zero.
Continua depois da publicidade
Em 2014, a brasileira já havia surpreendido, quando foi selecionada para quatro das melhores universidades do mundo: Harvard, MIT, Stanford e Yale. Na época, ela morava em Joinville e praticava balé na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.
A startup criada pela brasileira há cerca de sete anos em parceria com sócios vale 11 bilhões de dólares, ou seja, R$ 58,63 bilhões. Formada no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Luana é cofundadora da empresa Kalshi, uma plataforma que permite aos usuários fazerem apostas sobre qualquer tipo de acontecimento e é a primeira desse tipo a ser aprovada pelas agências reguladoras na história dos EUA.
Segundo a Forbes, a Kalshi elevou o patrimônio líquido de seus cofundadores a 1,3 bilhão de dólares, o equivalente a R$ 6,93 bilhões para cada um, que detêm cerca de 12% da empresa.
Conforme o site da própria empresa, a Kalshi foi fundada em 2018 por Tarek Mansour e Luana Lopes Lara, que se conheceram enquanto estudavam no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). No início de suas carreiras em instituições financeiras como Goldman Sachs, Citadel e Bridgewater, Tarek e Luana observaram que muitas decisões financeiras eram motivadas por previsões sobre eventos futuros. No entanto, eles perceberam uma lacuna no mercado: não havia uma maneira direta para as pessoas negociarem com base nos resultados desses eventos.
Continua depois da publicidade
Os produtos financeiros existentes normalmente dependiam de estruturas complexas para simular a exposição a eventos, o que frequentemente era trabalhoso e dispendioso. Reconhecendo essa ineficiência, Tarek e Luana se inspiraram para criar uma plataforma de negociação mais simples e direta, onde as pessoas pudessem negociar com base no resultado de eventos específicos.





