Os brasileiros foram os estrangeiros mais barrados na Espanha pelo aeroporto de Madri, de janeiro a setembro de 2008, com mais de 2,1 mil dos 9,5 mil acessos negados neste período, informaram fontes aeroportuárias e sindicais.

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Segundo elas, o número de estrangeiros barrados na Espanha nos primeiros nove meses do ano caiu em relação ao mesmo período de 2007, quando 17.500 estrangeiros não foram admitidos na fronteira do aeroporto madrilenho de Barajas.

Nos primeiros nove meses de 2008, os mais barrados depois dos brasileiros foram os paraguaios (1,3 mil), venezuelanos (900), hondurenhos (750), argentinos (cerca de 700), nicaragüenses (600) e guatemaltecos (400).

Em abril, os governos de Brasil e Espanha adotaram uma série de medidas de cooperação policial para melhorar o controle migratório e a situação dos não-admitidos nos aeroportos. Este acordo foi formado depois de, em março, o Governo federal expressar seu mal-estar pela não admissão de centenas de brasileiro no aeroporto Madri.

Em 2007, os brasileiros ficaram em segundo na lista de mais barrados com 2,7 mil casos, ficando atrás dos bolivianos (3.357), que passaram a ter necessidade de visto em 1º de abril do ano passado.

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A maior parte das expulsões de estrangeiros no aeroporto de Barajas acontece por falta dos documentos exigidos por lei para entrar na Espanha, como a carta de convite, o bilhete de volta ou por falta de meios econômicos determinados para sua manter durante a estadia.