Um decreto assinado pelo prefeito de Camboriú, Leonel Pavan (PSD), tenta colocar ordem no comércio ambulante que invade as calçadas da cidade durante os Gideões. O congresso é considerado um dos maiores eventos evangélicos do mundo e reúne anualmente 100 mil fiéis. A título de comparação, esse número é praticamente a quantidade de moradores que a cidade tem.
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As novas regras foram discutidas com a organização dos Gideões na última sexta-feira (21). A prefeitura disse que estabelecer limites para os comerciantes vai evitar aglomerações nos passeios públicos, garantir uma melhor locomoção dos pedestres, fluidez do trânsito e a segurança dos participantes. A medida também atende a exigências da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros.
O 40º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora está marcado para ocorrer de 26 de abril a 5 de maio de 2025. O evento acontece no Pavilhão dos Gideões e no Ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, no Centro de Camboriú.

Novas normas para a instalação de barracas
Conforme o decreto recém-publicado, apenas quem comprovar residência e cadastro em Camboriú poderá obter alvará para a instalação de comércios temporários. As barracas provisórias, quando autorizadas, deverão ser instaladas exclusivamente em áreas privadas previamente aprovadas, com um afastamento mínimo de seis metros do meio-fio.
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Além disso, as barracas não poderão prejudicar o calçamento ou o escoamento das águas pluviais. A instalação de estruturas que danifiquem árvores, postes de iluminação ou redes de energia também será proibida. Em caso de descumprimento, os responsáveis serão responsabilizados pelos danos causados.
Outra regra importante é que os vendedores que comercializem alimentos devem seguir todas as normas sanitárias para garantir a segurança alimentar, e as barracas devem ser removidas até a meia-noite do último dia do evento.
“Essa medida da prefeitura visa garantir que o evento, que movimenta a cidade e atrai um grande número de fiéis, ocorra de forma organizada e segura, com respeito às normas municipais e ao bem-estar da população local e dos visitantes”, informou a Administração Municipal de Camboriú.
Como era Camboriú; veja fotos
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