Foram divulgadas, nesta quarta-feira (4), as imagens de câmeras de segurança Estação Rodoviária, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, flagraram o homem suspeito de ter entregado no guarda-volumes da rodoviária uma mala com um corpo esquartejado de uma mulher dentro. O homem ainda não foi identificado.
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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se foi o homem que esquartejou o corpo e se ele teve ajuda de mais pessoas. Na mala encontrada por funcionários da rodoviária na manhã de segunda-feira (1º), havia o tórax de uma mulher.
Nas imagens, é possível ver que o suspeito usa um boné vermelho, máscara cirúrgica e luvas.
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Crimes relacionados
No dia 13 de agosto, braços e pernas foram localizados na Rua Fagundes Varela, no bairro Santo Antônio, em Porto Alegre. Depois do tronco encontrado na mala na rodoviária, o Instituto-Geral de Perícia afirmou que os dois crimes possuem relação, já que o tronco e os restos mortais possuem o mesmo material genético.
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Os principais suspeitos do crime são o homem que deixou a mala na rodoviária, no dia 20 de agosto, e uma pessoa detentora do CPF informado por ele quando o homem entregou a mala no guarda volumes.
Para o diretor da DHPP, delegado Mario Souza, o homem que deixou a mala não é, necessariamente, a mesma pessoa que matou a vítima.
— Pela experiência dos investigadores, está caminhando para uma situação da vítima conhecer quem organizou o assassinato — afirmou Souza.
A vítima estaria na faixa dos 45 anos, segundo o delegado. A investigação também aponta que a pessoa responsável pelo crime “dominava técnicas de cortes”.
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— Os cortes são precisos, técnicos […] Tudo se encaminha para um crime de relação íntima, não de crime organizado, podendo até ser feminicídio — disse.
Crânio ainda não foi encontrado
Segundo a polícia, também há a possibilidade de que seja feito “um terceiro ato”, já que o crânio da vítima ainda não foi localizado. Por isso, o delegado afirmou que a investigação prioriza a localização do suspeito para evitar que novas ações sejam feitas.
— Talvez o crânio seja o terceiro e último ato. O que nós queremos é prendê-lo antes disso. É uma pessoa perigosa, com capacidade de cometer crimes considerável, e que precisa ser retirada urgentemente de circulação — afirmou.
*Com informações da GZH e do g1
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