O primeiro leilão de dois veículos de luxo do humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, será realizado nesta quarta-feira (5). Ao todo, os bens somam mais de R$ 508 mil. As informações são do g1.
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O leilão é realizado após medida determinada pela Justiça do Rio Grande do Sul e integra uma ação de alienação antecipada de bens apreendidos em processo contra o humorista. A alienação ocorre quando a Justiça decide vender bens que foram apreendidos em crimes como estelionato e lavagem de dinheiro.
A ação investiga crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. Em contato com a reportagem do g1, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) afirmou que tenta preservar o valor dos bens. Já a defesa de Nego Di não respondeu até o fechamento da matéria.
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Como funciona o leilão?
O leilão começa às 14h desta quarta-feira. Para participar, é necessário fazer um cadastro prévio na plataforma Trevisan Leilões, de maneira online. A venda será feita em duas etapas:
- Primeiro leilão: os veículos serão ofertados pelo valor da avaliação, que já está 10% abaixo da tabela FIPE;
- Segundo leilão: caso não haja comprador na primeira etapa, os bens poderão ser arrematados por até 80% do valor da avaliação.
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A segunda etapa será realizada na próxima quarta-feira (12). Em ambas, é possível fazer proposta de parcelamento, mas ela deve ser enviada antes do início do leilão. Se houver alguém disposto a pagar à vista, essa pessoa terá preferência na compra.
Acusações contra Nego Di
Nego Di responde por envolvimento em um suposto esquema de fraude em rifas virtuais. Ele e a companheira, Gabriela Vicente de Sousa, teriam movimentado mais de R$ 2,5 milhões de forma ilícita. O caso central envolve uma rifa de um Porsche avaliado em mais de R$ 500 mil, cuja suposta vencedora, de acordo com o MP, não existe.
Em outro caso, o humorista foi condenado em um processo de estelionato por não entregar produtos vendidos por uma loja virtual da qual era sócio. Apesar da condenação, Nego Di está em liberdade provisória desde novembro de 2024, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
*Sob supervisão de Luana Amorim