A cartilha da Lei Maria da Penha ganhou tradução específica para a língua Xokleng. O documento explica de forma didática e acessível o que caracteriza a violência contra a mulher. A ação é fruto de um trabalho da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) e já contemplou as comunidades indígenas Guarani e Kaingang em 2023.
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A cartilha foi lançada oficialmente na segunda-feira (23), em Florianópolis, durante o seminário “Nós Por Elas”. O trabalho de tradução levou pouco mais de um ano para ficar pronto e contou com a participação direta da comunidade indígena. Em novembro, um evento com o povo Xokleng deve marcar a conclusão da obra. Na oportunidade, cerca de 1 mil exemplares devem ser entregues.
A cartilha também pode ser baixada no site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
— Vocês não sabem o quanto a cartilha faz diferença. Sabemos da dificuldade de sermos mulheres, então imaginem as mulheres indígenas, que crescem em um ambiente de violência e submissão que se confunde com a cultura, e não têm como buscar auxílio por falta de conhecimento. A cartilha dá oportunidade a todas para lutarem pelos seus direitos — explicou a secretária executiva do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, Elna Fátima Pires de Oliveira.

Antonietas
Antonietas é um projeto da NSC que tem como objetivo dar visibilidade a força da mulher catarinense, independente da área de atuação, por meio de conteúdos multiplataforma, em todos os veículos do grupo. Saiba mais acessando o link.
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