
Esvaziando
Local é um dos pontos de captação de água para o sul da Ilha
O baixo nível da água na Lagoa do Peri, em Florianópolis, tem preocupado moradores da região e a Casan, que faz a captação de água doce do local para distribuir nos bairros do sul da Ilha. De acordo com o engenheiro Joel Horstmann, Superintendente Metropolitano da Casan, a estiagem é um dos fatores para a situação atual da Lagoa.
- A Casan também está muito preocupada com o nível da Lagoa do Peri, ela já fez algumas ações emergenciais para fazer que o sistema do sul da Ilha seja menos dependente da Lagoa. Estamos passando por um período forte de estiagem desde o ano passado. Março a julho foi pouca a incidência de chuva no sul da Ilha. Inclusive na Ilha a chuva é mal distribuída. A Casan monitora o nível constantemente, tem uma régua, quando chega nesse nível mínimo na Lagoa a gente diminui a captação - explicou no Notícia na Manhã.
Diminuir o nível de água que é captada na Lagoa do Peri é uma das medidas adotadas pela Companhia como prevenção. Desde o fim de 2019 a Casan, de acordo com o engenheiro, retira menos água do local e tem usado outras fontes para abastecer a região.
- Antigamente a gente trabalhava com a vasão de 200 litros por segundo. Hoje a nossa captação está 50% da Lagoa do Peri, em torno 120 litros por segundo, e 50% de outros mananciais, como o aquífero do Campeche e água que a gente leva do sistema integrado (de Santo Amaro da Imperatriz) pra lá.
O que estamos fazendo agora é construir outro sistema para poder reduzir a vasão da lagoa para que ela possa ganhar um nível de segurança
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