
Desaparecimento
A criança desapareceu no dia 21 de maio de 2014 e Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas segue com investigações
Nesta terça-feira (21) completaram-se cinco anos do desaparecimento de Emili Anacleto, que tinha um ano e 11 meses na época. Ela sumiu no dia 21 de maio de 2014, depois de ser levada pelo pai, Alexandre Anacleto, da casa onde vivia com a mãe.
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Para o delegado que cuida do caso, Wanderley Redondo, da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD), como não foi encerrado, há possibilidades de ela estar viva.
— Ainda não tivemos atualizações nem novas informações desde então, e o caso segue aberto. Por isso, para nós há a expectativas de que ela esteja viva — afirma.
Segundo relato de testemunhas, a menina chegou a ser vista em Barra Velha, na época. Mas três dias depois do sumiço, o corpo de Alexandre foi encontrado carbonizado dentro de seu carro, que também foi queimado, na praia de Itajuba, em Barra Velha.
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Em setembro de 2015, depois de uma série de manifestações de internautas, um agente da Homeland Security Investigation, órgão do governo norte-americano que trabalha com desaparecidos, veio a Jaraguá do Sul colher amostras de DNA da mãe de Emili. Havia a suspeita de que uma menina encontrada morta nos Estados Unidos pudesse ser a garotinha de Jaraguá do Sul.
A idade não batia, e não havia qualquer suspeita de que a menina pudesse ter ido parar no exterior. Mesmo assim, foi feito um exame de DNA que descartou qualquer possibilidade de ser a mesma criança. A menina norte-americana foi achada carbonizada no Estado de Massachusetts, em julho.
O que motivou o novo passo na investigação foi a divulgação, na internet, de uma imagem da reconstituição facial da menina norte-americana.
Mesmo não sendo comprovada qualquer relação entre Emili e a criança encontrada morta nos Estados Unidos, as informações genéticas ficarão disponíveis em um banco de dados americano. Assim, podem ser comparadas com futuros casos suspeitos.
Antes de desaparecer e de ser encontrado morto, Alexandre disse aos familiares que a menina estaria em um lugar seguro. A informação era uma das esperanças da Polícia Civil e da família para encontrá-la viva e bem.
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Policiais de Jaraguá do Sul, Barra Velha, Itajaí e Florianópolis foram mobilizados para atender o caso.